Aracaju, 29 de março de 2024

Assistência Social e CIEE atuam em prol da inserção de adolescentes e jovens no Jovem Aprendiz

Share on facebook
Share on twitter
Share on linkedin
Share on whatsapp
6

Conquistar o primeiro emprego nem sempre é uma tarefa fácil. Os desafios são muitos. Nesse percurso, a preparação pode ser o melhor caminho para obter o sucesso na busca por uma oportunidade. É justamente esse o papel do programa Jovem Aprendiz: qualificar jovens estudantes para inseri-los no mercado de trabalho. A Prefeitura de Aracaju vem buscando consolidar cada vez mais o programa na capital sergipana. Um exemplo disso é a parceria firmada entre a Secretaria Municipal da Assistência Social e o Centro de Integração Empresa-Escola (CIEE), que dá a oportunidade de adolescentes e jovens que vivem em situação de vulnerabilidade de aprender, aprimorar-se, capacitar-se e desenvolver-se.

Ao todo, cerca de 20 adolescentes e jovens foram selecionados para participar do programa em um dos maiores bancos do país: o Banco do Brasil. Do total, cinco são usuários das unidades da Assistência Social de Aracaju. Amanda Maia Dias, de 15 anos, é uma dos cinco adolescentes que foram recém-contratados. Assim como os demais, ela inicia as suas atividades nesta quarta-feira, 3, e já está bastante ansiosa. “Espero que seja ótimo assim como estou imaginando. Que eu possa conseguir aprender muito. Acredito que será bom para mim agora e no meu futuro enquanto profissional. Estou sem palavras de tanta felicidade”, disse.

Amanda conta, ainda, que estava em busca de uma vaga há um bom tempo, mas foi através do Centro de Referência de Assistência Social (Cras) Antônio Valença que ela conseguiu alcançar mais um degrau em sua vida. “Espero que todos que desejam participar do programa consigam a sua vaga, assim como eu consegui a minha. Gostaria de agradecer aos profissionais do Cras, que foram essenciais nesta conquista. O programa vai colaborar no meu aprendizado e melhorar a nossa renda familiar”, complementa.

Os novos aprendizes assinaram um contrato que terá um prazo de dois anos, sem renovação, com jornada de trabalho de quatro horas diárias para o adolescente e de seis horas diárias para o jovem, sempre em horários que sejam compatíveis com os horários escolares. Quatro dias serão destinados à parte prática na instituição bancária e um dia útil para a parte teórica. Os meninos e meninas participação de cursos e treinamentos desempenhando atividades como protocolo e movimentação de documentos entre setores internos; colocação e retirada de material promocional nas instalações da dependência; elaboração de planilhas, gráficos e textos e execução de outras tarefas correlatas de igual nível de responsabilidade e dificuldade.

A técnica em enfermagem Tatiane dos Santos é usuária do Cras Santa Maria e mãe de Mateus Kawan dos Santos, de 15 anos, que também foi um dos adolescentes recrutados para participarem do programa. Segundo Tatiana, o auxílio que eles receberam da instituição assistencial foi primordial para o seu filho ingressar no Jovem Aprendiz. “Ficamos sabendo que estava acontecendo as inscrições para participar do programa, por meio de um cartaz que tinha no Cras. Com isso, fomos atrás da coordenadora para saber se eles poderiam nos ajudar a fazer a inscrição. Eles mediaram todo o processo e depois nos deram a notícia de que o Matheus tinha sido privilegiado. Quando recebemos o aviso foi muito impactante. Vai ser muito importante para o futuro do meu filho. É um momento único. Tenho certeza de que o Mateus vai abraçar essa chance com garras e dentes”, relata, emocionada.

Parceria

O programa surge como um projeto do Governo Federal criado a partir da Lei 10.097/00, mais conhecida como a Lei da Aprendizagem, e tem como objetivo incentivar que as empresas criem programas de aprendizagem que visem a capacitação e a profissionalização de adolescentes e jovens em todo o país. De acordo com o supervisor de unidade de operação do CIEE de Aracaju, Franklim Nunes, a instituição é uma das responsáveis por fazer o recrutamento dos jovens e adolescentes e de encaminhá-los para as oportunidades ofertadas pelas empresas públicas, privadas ou de economia-mista. “A nossa equipe de assistência social está sempre em contato direto com as unidades da Assistência Social do município para localizar esses jovens que atendem ao perfil do programa. A gente faz esse recrutamento e os direciona às empresas para o processo de triagem, de identificação do perfil do jovem”, explica.

A secretária da Assistência Social, Rosane Cunha, enxerga a parceria como uma forma de dar continuidade ao trabalho já desenvolvido pela secretaria, que é de tornar os seus usuários cada vez mais autônomos. “Esse trabalho nos ajuda a dar autonomia aos jovens e adolescentes que frequentam os nossos serviços e que tanto precisam de oportunidades. O CIEE é um órgão reconhecido nacionalmente, e nós ficamos muito felizes com essa parceria. Isso também mostra o quanto a secretaria tem credibilidade e visibilidade através das suas ações no município e que a chegada dessas parcerias é um resultado disso”, observa.

Para o assistente social do CIEE, Nailton Santos, o programa funciona como um instrumento de transformação na vida desses jovens. “Eu costumo dizer que o aprendiz é uma pedra bruta, e o processo de aprendizagem faz toda a lapidação. Eles entram no projeto, terminam com dois anos e estarão preparados para serem inseridos no mercado. É muito bom porque é na aprendizagem que ele pode errar, vai aprender e ser orientado com todo o suporte”.

Fonte e foto assessoria

Share on facebook
Share on twitter
Share on linkedin
Share on whatsapp

Leia também