Aracaju, 18 de abril de 2024
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Normas de distribuição de fórmulas a alérgicos à proteína do leite da vaca serão padronizadas

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A Secretaria de Estado da Saúde (SES), apresentou no último sábado, 6, ao Conselho Regional de Medicina do Estado de Sergipe (CREMESE), o Protocolo Clínico Estadual de Alergia Alimentar à Proteína do Leite de Vaca. O objetivo do documento é garantir assistência à crianças com alergia à proteína do leite da vaca (APLV). O evento ocorreu no Hospital Primavera e, segundo a coordenadora Estadual da Atenção Especializada e do programa de Triagem Neonatal da SES, Luciana Alves, ele serve para padronizar normas de distribuição de fórmulas infantis especiais, assim como para otimizar o processo de avaliação e tratamentos das crianças com APLV.

São responsáveis pelo gerenciamento e distribuição dos insumos necessários para garantir o adequado funcionamento do protocolo, a SES, através da Diretoria de Atenção Integral à Saúde (DAIS) e Coordenação Estadual de Atenção Ambulatorial Especializada e do Centro de Atenção à Saúde de Sergipe (CASE) conjuntamente com a Secretaria Municipal de Saúde do Município de Aracaju/Núcleo de Alimentação e Nutrição(SMS/NUCAAR).

A coordenadora do Núcleo de Alergia Alimentar de Sergipe do Hospital Universitário (NAAS/HU), Jackeline Motta Franco, que também contribuiu na elaboração do protocolo enfatizou a sua importância.  “A implantação do protocolo clínico de alergia à proteína do leite da vaca é um sonho realizado. Com a instituição do protocolo, oficializa-se o programa, o que traz muitos benefícios para as crianças que necessitam de fórmulas especiais fornecida pelos órgãos públicos”.

A distribuição das fórmulas são direcionadas para crianças de no máximo dois anos. Após receber o diagnóstico de APLV, feito no NAAS/ HU, a criança passa a ter direito ao recebimento mensal. “As fórmulas são distribuídas mensalmente pelo Case. Temos em média 800 crianças ativas no núcleo, atualmente. A distribuição da fórmula pelo Case é pouco burocrática, facilitando a vida dos pacientes. Orientamos os pais a levarem a documentação, isso faz com que eles recebam imediatamente a fórmula”, explica a Enfermeira do Núcleo de Alergia Alimentar do HU, Tatiane Graça.

A nutricionista do Núcleo de alergia alimentar, Anne Jardim Botelho, ressalta a importância de se fazer o diagnóstico correto e o quanto o protocolo organizou esse mecanismo. “ É essencial fazer um diagnóstico correto da alergia ao leite de vaga. A gente viu nos estudos do núcleo que 1 a cada 5 crianças verdadeiramente tem alergia à proteína do leite. Ao fazer o diagnóstico correto diminui custo para o sistema e também o custo emocional e nutricional, já que fazer uma dieta de exclusão inapropriada traz muitas perdas para a saúde. A garantia das fórmulas para as crianças que têm alergia é uma conquista do Estado”, contou.

Foto: Flávia Pacheco

ASCOM/SES

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