Aracaju, 12 de maio de 2024
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Trabalho científico sobre vírus respiratório do Lacen Sergipe recebe prêmios do MS

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Uma pesquisa sobre vírus sincicial produzido por profissionais do Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen), recebeu o prêmio de melhor trabalho durante a II Amostra da Vigilância de Influenza no Brasil, realizado em Brasília, na última semana.  A graduação emitida durante uma reunião nacional da Coordenação Geral de Laboratórios Centrais de Saúde Pública (Cgelab) do Ministério da Saúde (MS) contou com as participações de representantes dos Lacens e das Vigilâncias Epidemiológicas do país.

O trabalho apresenta a abordagem: ‘Caracterização da circulação do vírus sincicial Respiratório no Estado de Sergipe entre os anos 2016 e 2017; Vigilância epidemiológica e molecular dentro do programa de Influenza’. O estudo foi declarado como melhor em duas categorias, sendo uma por votação dos participantes e na segunda, por votação de especialistas do vírus Influenza.

De acordo com o gerente de Imunologia e Biologia Molecular do Laboratório Central, Cliomar Alves dos Santos, o trabalho levou em consideração o aumento da demanda e modernização do diagnóstico do vírus com a implantação da metodologia RT-PCR em tempo real. “Em 2016 e 2017, Sergipe apresentou um aumento do número de amostras no setor e foi evidenciada a alta incidência dos casos confirmados em crianças menores de 5 anos de idade diagnosticadas com o vírus sincicial”, relatou ao explicar que o Sincicial é conhecido por causar infecções das vias respiratórias e pulmões principalmente em recém-nascidos e crianças pequenas, resultando em internações de cuidado intensivo.

Outro detalhe estudado foi a correlação da circulação tanto do vírus Influenza tipo A quanto do sincicial, ocasionada pelas chuvas nos períodos sazonais. “A partir das pesquisas apresentadas pelo Lacen, o Ministério da Saúde, visualizou um novo cenário na transmissão desses vírus e a Organização Mundial da Saúde  estuda juntamente com o Ministério da Saúde a inserção do vírus sincicial respiratório nas ações que devem ser adotadas pelas vigilâncias para controle da Influenza”, detalhou Cliomar.

A uniformização das informações relativas às análises para identificação dos principais vírus respiratórios circulantes no Brasil; a composição da nova vacina de combate à Influenza e as questões relacionadas às ações de vigilância em caso de sazonalidade, epidemia e pandemia, foram os principais temas abordados durante a reunião.

Dados

Mensalmente, o laboratório de Biologia Molecular do Lacen realiza uma média de 1.200 testes para o monitoramento dos linfócitos T CD4 e CD8, carga viral do HIV, hepatites B e C, Zika, Dengue, Chikungunya, Influenza e Meningites bacterianas.  A unidade é responsável pelas ações laboratoriais de média e alta complexidade em Vigilância em Saúde e complementação diagnóstica, visando o controle dos principais agravos de notificação compulsória e outras demandas de saúde da população no Estado.

Fonte e foto assessoria

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