Aracaju, 16 de abril de 2024

Professores são valorizados e recebem carinho da comunidade escolar

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 “Eu gosto da professora porque ela é muito boa com a gente. Ela conversa, alisa meu cabelo e ensina o dever devagar. Tia Edina também brinca comigo e eu sinto falta dela quando estou em casa”. As doces palavras são da estudante Geovana dos Santos Nascimento, 6 anos de idade.  Ela é uma das 168 crianças da Escola Municipal de Educação Infantil (Emei) Júlio Prado Vasconcelos, localizada no bairro São Conrado, zona Sul de Aracaju.
Quem está à frente da instituição é a diretora Maria Goretti  Barros. Ela trabalha no local há 12 anos e faz de tudo para tornar o ambiente o mais familiar possível. Segundo ela, o respeito ao professor é o caminho para o sucesso do ensino. “Respeitar o outro é importante e a gente busca respeitar toda a comunidade escolar, principalmente os professores. A gente preza bastante pela harmonia. Afinal, somos uma equipe que trabalha em prol do aprendizado e do bem estar do aluno”, colocou.
Esse querer bem é constatado no depoimento da mãe Cledenilde França Vieira. A filha dela, Solange França, tem três anos de idade e frequenta a creche da Emei. Ela chega às 7h da manhã e fica até às 17h. “A minha filha fica o dia todo na creche. Logo no início, fiquei receosa. Com o passar do tempo, veio a paixão pelo local e pela professora. A minha filha fala demais dela. Algumas vezes, chora quando está dormindo e pede para chamar a tia ‘Nidi’. Isso mostra que a professora tem amor pela minha filha e cuida bem dela. A sociedade precisa valorizar mais esse profissional da Educação”, destacou.
A professora Edina Getúlia Barreto trabalha na Rede Municipal de Ensino há seis anos, é uma verdadeira apaixonada pela profissão. Ela considera a relação com os alunos, como se fosse uma relação de mãe e filho. “Não tem como ser de outra forma. Os meus alunos são como se fossem meus filhos. Eu cuido, ensino e corrijo, quando necessário. É uma relação que a gente vai construindo ao longo do ano. Eu não me considero apenas uma professora, eu me sinto parte integrante da família. Eles são os presentes que a pedagogia me deu”, afirmou.
Valorização 
Os três filhos do aposentado João Batista dos Santos Filho estudam na Escola de Ensino Fundamental (Emef) Oscar Nascimento, situada no bairro Santo Antônio. Ele também já esteve em sala de aula, à frente da turma, na época de professor. Hoje, do outro lado, valoriza ainda mais a arte de ensinar. “O professor é a base de todas as profissões. O juiz, o advogado e o jornalista, por exemplo, se formam depois de passarem pelo ensino básico. É por esse motivo que o educador precisa ter o trabalho dele respeitado. Eu sempre oriento meus filhos nesse sentido”, contou.
O estudante João Batista dos Santos Neto, 9 anos, estuda a 4ª Série do Ensino Fundamental, na Júlio Prado Vasconcelos.  Para ele, o professor precisa receber carinho dos alunos, pois ajudam a transformar o mundo com os ensinamentos.  “Gosto muito dos meus professores. Eles me orientam e ajudam a perceber as coisas da vida. Meu pai pede sempre para que a gente trate todos com carinho”, disse.
Recordação
 
A diretora da Escola de Ensino Fundamental (Emef) Oscar Nascimento, Alda Poderoso, tem 32 de serviços prestados à Rede Municipal de Ensino. A decisão de se tornar professora veio através da admiração que tinha pelos professores na infância. “Eu tenho saudade daquela convivência. Lembro-me de uma das professoras tomando café na porta da sala de aula. Eu achava aquela cena muito importante e a professora importante também. De fato, ela era. Eu tinha 7 anos de idade e lembro disso com muito carinho”, recordou com o olhar de saudade.
Ainda de acordo com a diretora, ser professor é uma missão. “É uma missão que você abraça quando entra no solo sagrado chamado escola, pois é na escola que tudo acontece. A imagem de professor que eu tenho é daquela pessoa que vai realizar sonhos e que vai mudar o destino dos que passaram e de muitos que passarão por esse chão. A classe precisa dessa valorização para abraçar a carreira com mais vigor”, ressaltou.
Foto Silvio Rocha
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