Aracaju, 25 de abril de 2024
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DADOS APONTAM O AVANÇO NO COMBATE À SÍFILIS EM SERGIPE

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Dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), apontam que em Sergipe, a taxa de sífilis congênita diminuiu nos últimos quatro anos. Foram 11,2 casos, por mil nascidos, em 2013; 11,1, em 2014; 10,6, em 2015; 10,0, em 2016 e 9,4, em 2017. A detecção da doença em gestantes, essencial para evitar que mãe transmita a infecção para o bebê, aumentou de 9,5 em 2011 para 14,1 em 2017.

Neste Sábado, 20, é considetado o Dia Nacional de Combate a Sífilis e a Sífilis congênita, instituído pela Lei  13.430/2017,mas, para a Secretaria de Estado da Saúde (SES), as ações são contínuas. Segundo o gerente do Programa IST/ AIDS da SES, Almir Santana, vários trabalhos vêm sendo executados para combater e diagnosticar a infecção em Sergipe, como a criação  do Plano Estadual de Controle da Sífilis, em  2012.

“Para combater a doença, primeiro capacitamos os profissionais da saúde, orientamos sobre a importância da vigilância Sanitária, diagnóstico, notificação e o tratamento correto. Além disso, é importante destacar que estamos fazendo vários eventos de testagem  para diagnosticar a infecção, após isso, tratamos e curamos o paciente. O tratamento é simples e está disponível gratuitamente pelo SUS, nos postos de saúde”, explica o gerente do programa IST/ AIDS.

Sífilis

A Sífilis é uma infecção sexualmente transmissível (IST), causada pela bactéria Treponema pallidum, possuindo  manifestações clínicas e diferentes estágios (sífilis primária, secundária, latente e terciária). Além disso, pode ser congênita, quando a mulher grávida infectada pode passar a doença para o feto, ou adquirida, a infecção acontece no ato sexual.

Foto: Flávia Pacheco

ASCOM SES

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