Aracaju, 19 de abril de 2024
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Pneumologista do Huse alerta para desencadeamento de doenças respiratórias

Na primavera é muito comum a oscilação brusca de temperatura, como a que ocorreu nesta semana, em Aracaju. Esse tipo de mudança em pleno tempo quente pode desencadear crises respiratórias, segundo alerta o pneumologista do Hospital de Urgência de Sergipe (Huse), unidade gerenciada pela Secretaria de Estado da Saúde (SES), Saulo Maia D’Ávila Melo. As doenças respiratórias mais comuns a acometer a população, independente de idade, são as infecções virais, que têm prevalência acentuada no período do inverno, mas podem se manifestam em forma de surtos em outras estações.

“Quando o frio passa para o quente e vice-versa é comum surgirem surtos de resfriados e gripes, que são infecções provocadas por vírus, mas com características diferentes, ou seja, o resfriado comum causa manifestações como obstrução nasal, dor de garganta, crise de espirros, dor de garganta, moleza no corpo, febre fraca, perde pouco o apetite, mas a pessoa tem capacidade de ir para a escola ou para o trabalho. Já a gripe causada pelo Influenza apresenta os mesmos sintomas do resfriado comum, sendo que provoca um comprometimento maior do estado geral da pessoa”, explicou.

Segundo o especialista, há outras doenças que podem ser desencadeadas nas mudanças climáticas repentinas, que seriam de caráter alérgico, como a rinosinusite (por vírus ou bactéria), que afeta o aparelho respiratório superior; ou como a asma, a descompensação de enfisema e de bronquite crônica, que atingem o aparelho respiratório inferior. Numa instância mais avançada haveria também a pneumonia e a broncopneumonia.

Saulo Maia destaca que, de uma forma geral, esses são os tipos de comprometimento do aparelho respiratório, com uma constância em todos os meses do ano, mas com picos de prevalência maior no inverno, porém com surtos no outono e primavera quando ocorrem mudanças bruscas de temperatura.

Fonte e foto SES

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