Aracaju, 23 de abril de 2024
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HUSE ZERA ÍNDICE DE ÚLCERA POR PRESSÃO NO INTERNAMENTO

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Essa redução significativa no índice de úlcera por pressão está ocorrendo não só no internamento cirúrgico, mas em diversos setores do hospital, como na Área Vermelha que antes estava com 12% nos seus pacientes e foi reduzido na metade passando para 6%, isso em dois meses

Um resultado espetacular. Em dois meses de trabalho e dedicação, a gerência do Internamento Cirúrgico do Hospital de Urgência de Sergipe (Huse) local onde ficam os pacientes do pós- operatório e que têm dificuldade de mobilização, foi constatado um índice zero de úlceras por pressão. Isso é resultado do trabalho de prevenção e capacitação das equipes que atuam nos setores do hospital, através da Comissão de Prevenção e Tratamento de Lesão de Pele em parceria com a Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH), ambas da unidade hospitalar.

Essa redução significativa no índice de úlcera por pressão está ocorrendo não só no internamento cirúrgico, mas em diversos setores do hospital, como na Área Vermelha que antes estava com 12% nos seus pacientes e foi reduzido na metade passando para 6%, isso em dois meses. A Área Verde Trauma e o Internamento Clínico apresentaram nesses dois meses cada uma, apenas cinco pacientes com úlceras por pressão, mesmo estando com o número excessivo de pacientes. Além disso, existem reduções nos índices nas Alas F, G e Centro Cirúrgico.

De acordo com o cirurgião plástico e coordenador da comissão de pele do Huse, Ricardo Araújo, em termos globais, todas as áreas do hospital estão com os percentuais reduzidos. “Em relação à redução das úlceras por pressão, o que está ocorrendo é que primeiro o hospital está dando maior rotatividade aos pacientes do Pronto Socorro, então, eles têm ficado menos tempo em macas e têm ido com mais rapidez ao internamento para o centro cirúrgico. Eles ficam menos tempo naquelas macas que produzem escaras e consequentemente essa rotatividade de leitos dos pacientes e menor tempo no PS diminuindo o índice de úlceras de decúbito”, explicou.

Os gerentes fazem um trabalho ostensivo, orientado pela comissão de pele a respeito de como fazer os curativos desses pacientes e como evitar as lesões por pressão, a mudança de decúbito de forma mais rotineira, conforme o que diz o protocolo para pacientes de alto risco e que sejam realizadas as mudanças a cada uma ou duas horas.

Parcerias

A CCIH é quem faz o controle das úlceras e as estatísticas dos números de lesões que existem no hospital e em cada setor. Em parceria com a comissão de pele, atua gerenciando, ativamente fazendo o curativo e mostrando ao enfermeiro como se deve fazer.

“A preocupação da comissão que faz o primeiro curativo identificando os pacientes com maior chance de abertura de úlcera por pressão, sinaliza para a gerência e enfermeira do setor e orienta esse curativo. É uma equipe multidisciplinar que ainda integra o fisioterapeuta com a fisioterapia motora e a conscientização da família com a mudança de decúbito. Então, são vários fatores que a comissão de pele atua, orientando fisioterapeuta, família, enfermeiro e gerência, principalmente o tipo de curativo”, finalizou o coordenador da comissão de pele.

Fonte e foto SES

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