Em Sergipe, os crimes com maiores registros contra a mulher são violência doméstica, ameaça, injúria e lesão corporal

O Dia Internacional da Não Violência Contra a Mulher é no próximo domingo, 25 de novembro. Para lembrar a data, a delegada Renata Aboim, da Delegacia da Mulher que integra Departamento de Atendimento a Grupos Vulneráveis na capital, destaca que somente neste ano – até o momento – a unidade especializada da Polícia Civil contabilizou 890 inquéritos policiais e 445 medidas protetivas relacionados ao crimes contra a mulher. Em 2017, foram 636 medidas expedidas.

“Assim que a vítima chega na delegacia, ela registra o boletim de ocorrência e nós providenciamos o pedido da medida protetiva o mais rápido possível para cessar a violência e para evitar que aconteça um mal maior para a vítima, afastando o agressor da sua convivência”, destacou a delegada Renata Aboim.

A Delegacia da Mulher trabalha no combate e elucidação de casos que envolvem violência doméstica e agressões sofridas contra mulheres. A violência doméstica pode ser cometida contra a mulher de forma física, sexual, psicológica e patrimonial, entretanto para que o agressor seja responsabilizado é necessário que a vítima denuncie.No ano passado, foram aproximadamente 2.900 ocorrências de violência contra a mulher registradas pela Secretaria de Segurança Pública (SSP).

“As mulheres estão procurando mais a delegacia para registrar o fato. Ainda há mulheres que resistem em procurar a polícia por diversos motivos, mas os números em nossos registros apontam que a procura tem aumentado e isso é significativo. Nossa intenção é que as vítimas nos procurem cada vez mais, seja em uma unidade especializada como os DAGVs ou registrando na Delegacia de Polícia Civil mais próxima”, finalizou a delegada.

Ascom SSP