Nesta sexta-feira, 23, é celebrado o Dia Nacional de Combate ao Câncer Infantil, data instituída com o objetivo de estimular ações educativas e preventivas relacionadas ao câncer infantil, promovendo debates e outros eventos sobre as políticas de atenção integral às crianças com a doença.
“Além de difundir os avanços técnico-científicos relacionados à doença e apoiar as crianças com câncer e seus familiares”, ressalta a oncologista pediátrica Rosana Cipolloti, que integra a equipe multidisciplinar da clínica Onco Hematos. Dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA) estimam para o Brasil mais de 12 mil novos casos de câncer em crianças e adolescentes (até 19 anos incompletos) por ano.
Ainda de acordo com o INCA, as regiões Sudeste e Nordeste apresentarão os maiores números de casos novos, 5.300 e 2.900, respectivamente, seguidas pelas Regiões Centro-Oeste (1.800 casos novos), Sul (1.300 casos novos) e Norte (1.200 casos novos).
Mais comuns
A Leucemia Linfoide Aguda (glóbulos brancos do sangue) é o tipo de câncer mais comum na infância, representando pelo menos 35% do total. Na sequência, aparecem os tumores do sistema nervoso central, que atingem o cérebro e estruturas próximas.
Também são comuns em crianças e adolescentes: Tumor de Wilms (rins); Retinoblastoma (olho); Linfoma (gânglios linfáticos e intestino); Neuroblastoma (gânglios linfáticos e suprarrenais); Osteossarcoma (ossos); Rabdomiossarcoma (tecidos moles).
Prevenção
Segundo a oncologista pediátrica, não existem formas de prevenção eficazes para o câncer infantil. “O principal é o diagnóstico precoce. Por isso, as iniciativas como o Dia Nacional de Combate ao Câncer Infantil são tão importantes, pois somente com diagnóstico precoce e preciso e com a garantia de acesso a tratamento de qualidade a todos os pacientes é que poderemos melhorar a sobrevida das crianças e adolescentes com câncer no Brasil”, destaca Rosana Cipolloti.
Ascom/Onco Hematos