Aracaju, 20 de abril de 2024
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Sergipe precisa de menos “politicagem” e mais “estadistas” como Machado!

 

A política é um meio “sedutor”, uma prática verdadeiramente “apaixonante”, que envolve as pessoas e que impõe a um cidadão comum o pleno exercício de ser um agente transformador social. Quando o povo vai à urna, a cada eleição, seja movido por qual razão, ele geralmente deposita o voto em alguém que ele confia e que se acha capaz de produzir algo positivo – e produtivo – para si mesmo e para a coletividade. É contemplador quando uma promessa é cumprida, quando uma comunidade tem seu pleito atendido. Essa é a “máxima” da política!

Este colunista desde os sete anos acompanha as movimentações políticas, diversos cenários concretizados e alianças bastante questionáveis. Sergipe evoluiu muito nos últimos 30 anos. Era preciso acompanhar o tempo, a velocidade da informação. Hoje as pessoas são induzidas a escolher nem sempre o melhor nome, o melhor candidato, mas o melhor marketing, a melhor estratégia. Às vezes, quem vence a eleição não é o político, mas o “publicitário de plantão”. Isso é muito ruim porque a “missão” desse profissional acaba na apuração das urnas.

Quem vai gerir o Estado ou o município, quem vai legislar pelo coletivo é o político. É por isso que o povo precisa evoluir em suas escolhas, precisa entender o poder que tem nas mãos e o tamanho de sua responsabilidade. Em três décadas, este colunista presenciou diversos governos, gente que produziu muito, gente que não disse a que veio. Muitos deixaram ou estão deixando a política; alguns, infelizmente, não estão mais entre nós. Hoje o que predomina no Estado é a “politicagem”, o “mimimi eleitoral”, que geralmente não leva a nada.

Sergipe é carente de “estadistas”, de gente que vai muito além de um mandato, de um partido político. Não adianta ser o político mais ético do mundo, também, se você não promove transformação social, se você não concretiza os sonhos de um grupo de pessoas, de uma comunidade. Ao longo destes 30 anos, este colunista conheceu algumas destas pessoas. Aproximou-se e trabalhou com o ex-deputado federal José Carlos Machado. Este é uma prova viva de alguém que pensa o Estado de uma forma ampla, que possui valores éticos e não vive focado apenas na próxima eleição.

Nas diversas vezes em que conversa com Machado, este colunista encontra nele uma “fonte de sabedoria”, um “político macro”, alguém que não se limita apenas à engenharia civil, às obras, mas alguém que tem larga experiência com o serviço público, que tem relevantes serviços prestados ao Estado e hoje não se conforma essa “politicagem fútil” e que visivelmente se incomoda com a “burocracia do setor”. Machado foi vice-governador, vice-prefeito de Aracaju, foi deputado estadual e um dos melhores deputados federais que Sergipe já teve, chegando ao posto de coordenador da bancada no Congresso.

Para muita gente, pelo patrimônio que construiu ao longo de sua vida, Machado deveria deixar a política de lado. Ele deixa transparecer que não está preocupado com cargos ou mandato, mas com a ponte que não foi construída, com os empregos que não foram gerados, com o turismo que não foi impulsionado. Trata-se de um estadista, de um técnico que tem conteúdo e que tem visão, que tem lucidez suficiente para ajudar as novas gerações, e que tem história para deixar a política pela “porta da frente”. A “politicagem” lhe aplicou o mais duro golpe na vida. Foi duramente traído. Mas o “silêncio” de Machado hoje ressoa muito mais que o “grito” de muitos líderes…

Veja essa!

O Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF5) absolveu todos os réus da Operação Navalha, entre eles o ex-conselheiro do Tribunal de Contas do Estado de Sergipe (TCE) Flávio Conceição e o empresário João Alves Neto, já que o processo contra eles foi anulado. A decisão foi por unanimidade.

E essa!

Os envolvidos na Operação Navalha foram duramente “execrados” pelos órgãos fiscalizadores, por setores da imprensa e pela sociedade em geral. Tiveram suas vidas expostas! Como perguntar não ofende nunca, já que todos foram inocentados após 11 anos, de que forma esses “danos” serão reparados?

Descaso I

A família do senhor Manoel Jocelino (in memoriam) entrou em contato com este colunista para manifestar sua revolta com o descaso do poder público com a Saúde de Sergipe. Bastante emocionado, seu filho comunicou o falecimento de seu genitor na UPA Fernando Franco, no Conjunto Augusto Franco, em Aracaju.

Descaso II

“Meu pai sofreu um AVC (Acidente Vascular Cerebral) e ficou internado no Hospital João Alves. Estabilizaram ele mas, mesmo sem falar e sem abrir os olhos, encaminharam meu pai para a UPA. Não fizeram a tomografia e ainda mandaram ele para um local sem assistência, medicação e aparelhagem adequada”, denuncia o familiar, revelando que muitos outros pacientes entubados estão sendo encaminhados para esta UPA e vão à óbito.

Jorge Ribeiro

Leitor assíduo da coluna, muitas vezes propagador do que era publicado aqui neste espaço, o blogueiro Jorge Ribeiro veio à óbito nessa terça-feira (27), após deixar uma marca com seu trabalho nas redes sociais. Ele lutava contra um câncer no pâncreas. O corpo está sendo velado no OSAF e será sepultado nesta quarta (28), às 11 horas, no cemitério Santa Isabel. Fica o registro de gratidão deste colunista.

PF na área I

O comentário é que mais de 70 homens da Polícia Federal estão “a postos”, em Sergipe, para uma operação que pode acontecer a qualquer momento. Se a superintendente Érika Marena verificar as planilhas (boletins de medição) da famosa empresa Adecon (Grupo ACL), que venceu uma licitação milionária na Saúde de Aracaju, certamente vai ficar curiosa…

PF na área II

Até onde se tem conhecimento um documento assinado por uma ex-servidora da Saúde Estadual que atua diretamente no contrato que já vem levantando suspeita, desde a dispensa de licitação até o atual contrato da ordem de R$ 7 milhões, onde apenas duas empresas tiveram interesse em concorrer.

Caixa-preta?

Este colunista denunciou semana passada e vai repetir: algo estranho ocorre nos galpões da Secretaria de Saúde de Aracaju, na região da Coroa do Meio. Trata-se de um prédio público, mas um cidadão comum não tem acesso a informações ou aos servidores desta unidade. Como perguntar não ofende, por que tanto segredo?

 Bomba!

A “essência” da Operação Marcha à Ré, deflagrada pela Polícia Federal e pela CGU, para apurar irregularidades na aplicação de recursos públicos federais do Programa Nacional de Apoio ao Transporte Escolar (PNATE), “nasceu” do trabalho do conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE), Clóvis Barbosa.

Exclusiva!

E neste trabalho Clóvis Barbosa não estava sozinho: fez uma “dobradinha” com Adinelson Alves, que por quase 10 anos esteve à frente da CGE (Controladoria Geral do Estado). Agora, como perguntar não ofende nunca, por que o então “falante” Clóvis Barbosa não se pronunciou sobre esse assunto?

Na mira

O assunto circula nos bastidores do mundo político: um nome bastante conhecido, que já não é mais “blindado” pelo “anjo da guarda”, e que já teria “chorado suas pitangas”, pode passar por um “aperto” muito em breve. Seu nome não anda na “crista da onda”, mas pode vir a tona de repente…

 MPF I

O Ministério Público Eleitoral (MP Eleitoral) ajuizou duas ações por abuso de poder nas eleições de 2018 em Sergipe. Belivaldo Chagas, reeleito governador do estado, foi processado por abuso de poder político e econômico, por usar a estrutura do governo do estado em favor de sua campanha.

 MPF II

Já Talysson Barbosa Costa, o Talysson de Valmir, deputado estadual mais votado das eleições de 2018, foi processado por uso da Prefeitura de Itabaiana, comandada por seu pai, Valmir de Francisquinho, nas eleições. Se condenados, os dois poderão ter seus mandatos cassados e ficar inelegíveis por oito anos.

 Governo de Sergipe

De acordo com a ação ajuizada, Belivaldo fez uso repetido da propaganda institucional e da máquina administrativa do Governo do Estado com o objetivo de promover sua imagem, o que beneficiou sua candidatura. No período eleitoral, ele realizou a assinatura de dezenas de ordens de serviços, em solenidades públicas em diversos municípios sergipanos.

Belivaldo Chagas

Esses eventos contavam com a presença de correligionários e de apoiadores, e serviam para o anúncio de obras que não foram sequer iniciadas, não estavam concluídas, ou não haviam entrado em funcionamento. De acordo com o documento, nesses casos, a estrutura foi mobilizada para exaltar a figura do gestor, e a ação era seguida de ampla divulgação jornalística, principalmente no site do governo.

Mão Amiga

Para o MP Eleitoral, outra estratégia de Belivaldo Chagas em sua campanha foi a utilização do Programa “Mão Amiga” com fins eleitorais. O programa distribui benefícios em dinheiro, no valor de R$ 760, para trabalhadores rurais dos cultivos de laranja e de cana-de-açúcar durante a entressafra. Segundo a ação, o governador reiteradamente organizou cerimônias abertas, nas proximidades do período eleitoral, para entrega de cartões e senhas aos beneficiários, sempre acompanhado de aliados e contando com publicidade ostensiva.

Cunho eleitoreiro

Por fim, nas vésperas da votação, em outubro de 2018, Belivaldo Chagas, na condição de governador do estado, assinou medidas administrativas de forte apelo eleitoral como a antecipação do 13º salário do servidor público estadual e a expedição de decretos para redução do preço do gás de cozinha e para flexibilização das condições de parcelamento de dívidas com o fisco estadual.

Itabaiana 

No caso de Talysson de Valmir, a acusação é de uso da máquina administrativa da Prefeitura de Itabaiana, com o apoio do pai, prefeito do município. Segundo a investigação, Talysson foi beneficiado pela vinculação da cor, dos símbolos e dos slogans de sua campanha com a publicidade institucional e com atos de governo do município de Itabaiana.

Veículos alugados

Em outras irregularidades descritas na ação, o advogado Romerito Oliveira da Trindade trabalhou na campanha de Talysson e foi pago pelo município de Itabaiana e Talysson usou veículos alugados por terceiros que não foram declarados na prestação de contas da campanha.

Inaugurações

Além disso, uma série de atos administrativos da prefeitura municipal foram usados para campanha eleitoral. Nos casos relatados, aparece a inauguração do asfalto do povoado Boa Sorte, que foi transformada uma caminhada em prol da candidatura de Talysson. Em outra ocasião, a organização de evento para entrega de viaturas da Superintendência Municipal de Trânsito e Transporte desandou para favorecer a candidatura do deputado estadual eleito, por meio do uso de bandeiras da campanha.

Outros abusos

Ainda segundo o documento, os abusos na propaganda eleitoral se acumularam na campanha de Talysson de Valmir. Ele foi processado mais de 20 vezes, em ações nas quais o Tribunal Regional Eleitoral de Sergipe (TRE/SE) condenou o candidato pela reincidência de irregularidades na afixação de adesivos, de placas em vias públicas, uso de bandeiras, uso de carro de som, colocação de faixas e utilização de paredões de som em volume acima do máximo permitido.

Pedidos I

No caso de Belivaldo Chagas, o pedido é de cassação do mandato e inelegibilidade por oito anos. De acordo com a legislação, a cassação se estende à chapa e Eliane Aquino também perderá o mandato de vice-governadora em caso de condenação. Entretanto, o MP Eleitoral não pediu a inelegibilidade de Eliane Aquino, por entender que a candidata não participou das condutas abusivas que resultaram no processo.

Pedidos II

Para Talysson Barbosa, foi pedida a cassação do mandato de deputado estadual e inelegibilidade por oito anos. Na ação, também foram processados seu pai, Valmir dos Santos Costa, seu irmão Thierisson Santos Costa, o advogado Romerito Oliveira da Trindade, e Antônio Pereira da Silva Junior, que participava das ações fraudulentas.

Olho na DESO, Eunice!

Se chamaram a atenção da sociedade as denúncias feitas pela Procuradora Eunice Dantas, imagine se ela se aprofundar sobre as “brincadeiras” e “travessuras” praticadas na DESO, em especial, durante a campanha eleitoral? Haja adutora para “matar a sede” de uma turma que opera muito bem por lá…

Laércio Oliveira I

O deputado federal Laércio Oliveira conseguiu liberar, R$ 1,6 milhão de recursos extras para a saúde de Sergipe. Serão beneficiados dos municípios de Areia Branca e Tobias Barreto que receberão R$ 300 mil cada e Itabaianinha e Itaporanga, que receberão R$ 500 mil cada.

Laércio Oliveira II

“A saúde no Brasil e principalmente em Sergipe precisa de atenção urgente por isso meu empenho para buscar recursos nessa área. Eles serão utilizados para a compra de equipamentos para ajudar no diagnóstico e prevenção de doenças, na realização de consultas e exames, na ampliação da vacinação, radiografias e em outros procedimentos, proporcionando um melhor atendimento aos sergipanos”, disse Laércio.

R$ 300 mil

Laércio liberou também parte dos recursos que conseguiu no Ministério das Cidades para a pavimentação de ruas para os municípios de Frei Paulo, Nossa Senhora da Glória, São Cristóvão e Tobias Barreto.  Foi liberado R$ 300 mil para dar início à pavimentação de ruas, a exemplo da rua Paulo Higino dos Reis no Conjunto Padre Pedro em Tobias Barreto.

Elber Batalha I

O vereador Elber Batalha (PSB) utilizou a tribuna da Câmara Municipal de Aracaju (CMA) para levar reclamações de setores da cultura e da história de Sergipe que lamentaram o ato da Prefeitura Municipal de Aracaju em cobrir o monumento em homenagem a Fausto Cardoso para colocar a decoração natalina da cidade.

Elber Batalha II

Apesar da Prefeitura, depois de diversos protestos, ter retirado as grades ao redor da estátua, Elber lamentou que este ato insensível da gestão municipal tenha acontecido, já que, segundo o parlamentar, ‘um dos mais caros herói da história política sergipana foi literalmente foi engaiolado pela decoração natalina da prefeitura de Aracaju’.

Protestos

“Isso gerou protestos de várias entidades, inclusive do Conselho Estadual de Cultura, da Academia Sergipana de Letras, e tantas outras que nos procuraram, relatando a falta de sensibilidade cívica e histórica com este ato. Felizmente, concederam liberdade a Fausto Cardoso, sem a necessidade de ‘Habeas Corpus’, voltando a ser uma referência de luta política por igualdade, um orgulho para história do povo sergipano”.

Instituto Geográfico

Nesta mesma linha da área da cultura, Elber disse que a direção do Instituto Geográfico de Sergipe reclama que a Prefeitura de Aracaju não paga há 3 meses os repasses dos convênios para àquela instituição, o que tem comprometido de forma efetiva as atividades do Instituto. “O Instituto Geográfico de Sergipe é uma referência para os estudantes do curso de história como fonte de pesquisa. E apelo à prefeitura de Aracaju que faça o repasse do convênio porque esses valores estão fazendo muita falta àquela instituição”, finalizou.

 Estância

O prefeito de Estância, Gilson Andrade, assinou a sua desfiliação do PTC. Filiado desde 2009, ele deixa a sigla partidária após o partido não ter atingido a cláusula de barreira nas últimas eleições. Gilson é ex-deputado Estadual e foi eleito prefeito de Estância em 2016. Ele afirma que segue sem partido, mas já estuda convites de outras agremiações partidárias.

Gilson Andrade

“Agradeço aos dirigentes do PTC pelo apoio nos últimos anos, mas é o momento de buscar novos ares. Agora, nossa maior preocupação é continuar conduzido Estância de maneira correta, pagando os salários dos servidores em dia, tocando diversas obras e oferencendo serviços de qualidade para os estancianos. Vamos analisar os convites e decidir nosso novo partido mais à frente”, afirmou Gilson Andrade.

Emília Corrêa I

A vereadora Emília Corrêa (Patriota) cobra da gestão municipal a instalação de banheiros públicos no calçadão da 13 de Julho em Aracaju, que é um dos locais mais frequentados para passeios e prática de exercícios físicos. “O Calçadão da 13 de Julho é um dos mais belos pontos turísticos de Aracaju, mas na hora que as pessoas procuram um banheiro público sentem muita dificuldade. Não têm banheiros para idosos, adultos e crianças a reclamação é unânime”, destacou.

Emília Corrêa II

De acordo com a oposicionista, é muito comum observar grupos turísticos visitando o lugar, porém não tem acesso a banheiros, algo fundamental para o local. “Os frequentadores narram ainda que a noite as dificuldades aumentam, quando o único banheiro que fica no mirante fecha às 18h, justamente o horário que existem mais pessoas praticando atividades físicas no espaço público”, explicou.

 Banheiros maiores

Por fim, Emília sugeriu que sejam construídos banheiros maiores aproveitando o espaço do Mirante, resolvendo assim, o problema dos usuários do local, que atualmente precisam pedir aos donos de empresas para usar os banheiros. “É necessário que banheiros fiquem abertos 24 horas, inclusive que sejam adaptados para pessoas com mobilidade reduzida. Um local público com fluxo diário de pessoas não pode ficar sem oferecer um serviço tão indispensável”, finalizou.

Radioterapia I

O Movimento Mulheres de Peito realizou uma vigília para denunciar o fechamento da unidade de Radioterapia do Hospital de Cirurgia, em Aracaju. Segundo a direção da unidade hospitalar, a peça para conserto da máquina que realiza o tratamento radioterápico não existe no mercado.

Radioterapia II

Porém, de acordo com Sheyla Galba, integrante do Movimento Mulheres de Peito, o engenheiro responsável pela máquina ainda não foi procurado pelo Cirurgia para que possa realizar o reparo do aparelho. “Enquanto isso, várias pessoas no nosso Estado estão sem o devido tratamento contra o câncer. Sabemos que tem peça no mercado e temos conhecimento de onde encontrá-la. Pedimos à sociedade que se junte a nós nesta causa. A direção do Hospital de Cirurgia precisa tomar providências”, disse Sheyla.

CRÍTICAS E SUGESTÕES

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