Aracaju, 28 de março de 2024

Gilmar denuncia que compra do leite no sertão serviu para eleger deputado

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O preço do leite despenca no alto sertão de Sergipe e preocupa criadores de uma região onde se montou uma das mais produtivas bacias leiteiras do Nordeste. Em apenas dois meses, segundo informou o ex-deputado Heleno Silva, o preço do litro do leite caiu de R$ 1,40 para R$ 1,00. A queda foi imposta pela baixa produção e redução de consumo das grandes fábricas de beneficiamento do leite.

O deputado estadual reeleito Gilmar Carvalho, entrevista por Heleno Silva em uma rádio Rio FM, em Porto da Folha, e o parlamentar vai levar o problema à Assembleia Legislativa. Segundo o parlamentar “esse preço do leite  de R$ 1,4 serviu para eleição de deputado e acusou que “teve candidato que se beneficiou com o preço em alta e se elegeu”.

Gilmar Carvalho disse que vai solicitar do Governo do Estado que entre no sistema porque dá isenção a essas empresas produtoras do leite de laticínio e que isso pode quebrar os criadores e comprometer a economia do Estado de Sergipe.

Segundo o ex-deputado Heleno Silva houve o enfraquecimento de fabriquetas de derivados de leite no sertão sergipano e as grandes empresas estão ditando as regras, levando “praticamente à falência os criadores, que chegam a derramar o que sobra do leito no campo.

Heleno Silva explica que o momento é de muita seca, principalmente nos últimos sete anos, mas que no ano passado quebrou esse ritmo e tiveram chuvas regulares, mas houve perda do rebanho a longo desses sete ano que prejudicou a produção e muitos produtores rurais estão pendurados nos bancos, sem poder pagar dívidas exatamente pelo  reflexo do período em que se conviveu com a seca, porque não tinham recursos.

As grandes indústrias já estão avisando que vão pagar um preço menor pelo litro de leite, porque provocaram um queda na produção. Dentro desse novo quadro apresentado no momento, a situações dos pecuaristas passa a ser dramática, em razão do aumento do preço da tarefa de palmas, que está custando quatro mil reais e a alimentação sobe muito, o que põe maior dificuldade aos criadores da região.

 

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