Aracaju, 13 de maio de 2024
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Jovens atletas de projeto social apoiado pelo SESI conquistam resultado inédito

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“Conhecer-se é dominar-se. Dominar-se é triunfar.” Essa frase de autoria do precursor do judô, Jigoro Kano, está num painel localizado em frente à porta do Dojô (lugar de treinamento das artes marciais) situado no Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Praças, o Cefap, no Bairro América, em Aracaju. O local é a sede do projeto social “A escola vai ao Batalhão de Choque”, uma realização da Polícia Militar do Estado de Sergipe em parceria com o Serviço Social da Indústria (SESI).

O projeto existe há aproximadamente sete anos e já deu assistência a mais de 1.200 famílias. Atualmente, conta com 180 alunos que têm acesso à prática das artes marciais. Mas é muito mais que isso. Disciplina, respeito e lealdade são alguns dos princípios ensinados nas aulas. O coordenador da ação, o policial militar Élvio Marcelo, mantém os olhos aguçados para corrigir qualquer postura incorreta, seja em um golpe no tatame ou na convivência.

Além da expressiva e reconhecida mudança na rotina da maioria desses jovens, oriundos de bairros carentes de Aracaju e municípios vizinhos, como São Cristovão e Barra dos Coqueiros, os resultados esportivos apareceram de forma incisiva recentemente. Três alunos do Projeto participaram da equipe sergipana de luta olímpica e conquistaram um inédito terceiro lugar na categoria entre 12 e 14 anos, na última edição dos Jogos Escolares da Juventude, que aconteceram de 12 a 25 de novembro, em Natal.

Um dos destaques da competição foi a aluna Dayanne Gabryele Santos, estudante da Escola do SESI Jair Meneguelli. Os outros dois atletas oriundos do Projeto e que fizeram parte da equipe sergipana de luta olímpica foram Mikaelle Atanazio Santos e o Mateus Freire. Esse resultado inédito para Sergipe é fruto de um trabalho incessante e que busca a inserção social do jovem por meio do esporte.

Os Jogos Escolares da Juventude são a maior competição do desporto estudantil do país. Realizado pelo Comitê Olímpico Brasileiro desde 2005, reúne jovens de 12 a 17 anos, de escolas públicas e privadas, em 14 modalidades. O evento contempla mais de dois milhões de jovens que participam das diversas etapas, representando 40.000 escolas de 3.950 municípios do Brasil. E foi nessa gigantesca celebração do esporte que os garotos sergipanos do Projeto “A Escola vai ao Batalhão de Choque” brilharam.

Foto assessoria

Por Antonio Oviêdo dos Santos

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