Aracaju, 24 de abril de 2024
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Comer saudável vai muito além da estética e dos benefícios físicos. Pesquisadores do University College London provam que a alimentação está diretamente ligada a doenças mentais

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As dietas passam longe de ser apenas uma forma para alcançar mudanças físicas. Um estudo realizado pela University College London (UCL), no Reino Unido, comprovou que a alimentação mediterrânea pode diminuir o risco da depressão, enquanto uma rotina recheada por fast food pode aumentar as chances do desenvolvimento do distúrbio mental.

“Há uma grande evidência que mostra que há uma relação entre a qualidade da sua dieta e sua saúde mental. Essa relação vai além do efeito da alimentação no volume corporal ou outros aspectos, que podem alterar o seu humor”, afirma a chefe do estudo, doutora Camille Lassale.

A análise envolveu mais de 32 mil adultos da França, Austrália, Espanha, Estados Unidos e Reino Unido. A conclusão foi que a alimentação mediterrânea diminui o risco de desenvolver depressão em 33%, em comparação àqueles que comem alimentos processados diariamente.

Vários estudos também foram agrupados para fomentar os resultados. Estes envolviam pesquisas sobre rotinas saudáveis, alimentação baseada em plantas e alimentos antioxidantes.

O que é dieta mediterrânea?

Rica em frutas, vegetais, legumes, peixes, laticínios e alimentos com gordura insaturada como azeite e castanhas. De acordo com o Guia da Boa Alimentação da Saúde Pública da Inglaterra, esse tipo de dieta envolve o consumo de cinco porções de frutas e vegetais por dia, e duas porções de peixes por semana, optando por uma espécie com maior teor de gordura, como o salmão.

Preciso seguir de fato a dieta mediterrânea para obter benefícios?

Esse tipo de alimentação traz benefícios como a prevenção de doenças cardiovasculares, controle da pressão arterial e do colesterol. Mas quando falamos de alimentação e saúde mental, a regra suprema é se afastar do fast food e da comida processada.

“Uma dieta pró-inflamatória pode induzir à inflamação sistêmica, o que aumenta diretamente o risco de depressão.Há também uma evidência emergente que mostra que a relação do intestino com o cérebro tem um papel fundamental na saúde mental”, explica Lassale.

Fonte/Foto: globo.com

POR BIANCA ALVES COM HELENA TAROZZO

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