Aracaju, 28 de março de 2024

Medalha de Direitos Humanos é entregue a defensores de causas sociais

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Solenidade marca a entrega da Medalha de Direitos Humanos Dom José Vicente Távora a defensores dos Direitos Humanos e causas sociais. Evento ocorreu na manhã desta terça-feira, dia 11 de dezembro, no plenário da Assembleia Legislativa de Sergipe (Alese). Ato de Sessão Especial  foi uma iniciativa  da  deputada  Estadual, Ana Lula (PT). Evento foi aberto pelo deputado Estadual e então presidente da Casa legislativa,  Luciano Bispo.

Mesa da solenidade foi composta pela vice-governadora eleita, e atual vice -prefeita de Aracaju,  Eliane Aquino; pela Superintendente da Secretaria de Est. Da Mulher , Inclusão Assistência Social , Do Trabalho e doa Direitos Humanos, Roseli Andrade; por Heleno Nabuco, representando a  coordenadoria da Infância do Tribunal de Justiça de Sergipe; por Eric Argol, presidente da Associação dos defensores Públicos de Sergipe ; Sandro Mezarano – diretor Tesoureiro da OAB, representando a instituição; pela professora Ângela Melo Membro da Executiva Nacional da CUT, e pela procuradora Maria Conceição Figueredo, representando o MP de Sergipe.

Durante a solenidade, oito personalidades receberam a Medalha de Direitos Humanos Dom José Vicente Távora. Dentre dentre esses, cinco mulheres. São elas: a  professora-doutora Andréa Depieri  de Albuquerque;  a camponesa Josefa dos Santos, a assistente social Lídia Carla Araújo dos Anjos, a camponesa Maria Faraildes Alves Dantas, a militante social Vera Núbia Santana Vilar. Também receberam a  Medalha de Direitos Humanos Dom José Vicente Távora,  o defensor público Alfredo Carlos Nikolaus de Figueredo, o padre Isaías Nascimento Filho e o advogado José Robson Santos de Barros.

De acordo com a deputada Ana Lula, medalha  faz menção  a Dom José Vicente Távora por seu trabalho desenvolvido dentro e fora do Brasil. Dom Távola nasceu em 19 de julho de 1910. Foi arcebispo da Arquidiocese de Aracaju de 1960 a 1970. Aos 24 anos, foi ordenado sacerdote em Limoeiro, onde permaneceu até 1954. Foi bispo auxiliar no Rio de Janeiro e, em 1957, já bispo, foi enviado a Aracaju para substituir dom Fernando Gomes dos Santos. Faleceu em 3 de abril de 1970. “Instituímos a medalha por Dom Távola  ter sido um marco pela luta e igualdade social em nosso país. Enquanto Bispo e Arcebispo deixou grandes marcas. Marcas na Reforma Agrária e  na Educação, pois ele  e Dom Hélder vão criar movimento de educação e base, que criam  às Escolas Radiofônicas. Dom Távola cria ainda  a Rádio Cultura, e aqui ele vai dinamizar a ação católica, que trabalham com os grupos vulneráveis . Ainda, é criado o Centro Social João XXIII, que vai trabalhar com as profissionais do sexo, e com creches.

Honrarias

De acordo ainda com a deputada Ana Lula, os homenageados são pessoas  que têm clareza sobre necessidades dos direitos fundamentais da pessoa humana –  que é um princípio constitucional  que visa a  da igualdade da pessoa humana. “Os homenageados são pessoas  que têm demonstrado compromisso com a luta”, salientou a deputada petista.

O padre Isaías, através da Carita, Diocese de Propriá, contribuiu pela conquista da terra, através de várias assentamos, e dos quilombolas. “ Na atividade religiosa, ele contribuiu  com os agrupamentos no seu processo de libertação e conquista de direitos humanos”, colocou Ana Lula. Quanto a Lívia dos Anjos,  deputada ressaltou que a homenageada dirige  a diretoria  dos Direitos Humanos da prefeitura de Aracaju e desde juventude se constitui nesse movimento.

Sobre a Vera Núbia Vilar,  Ana Lula ressaltou que sua luta foi a favor dos trabalhadores Sem Terra e   na causa sobre a Anistia Internacional. “Ela passa ser representante dos movimentos dos Direitos Humanos, e ainda está  secretariando o meu gabinete.

O nome de Alfredo Carlos Nikolaus de Figueredo foi escolhido por ter demonstrado compromisso com  as causa populares, principalmente nas questões dos Direitos Sociais, à Moradia e aos Direitos à terra, comentou a parlamentar.  Segundo Ana Lula, o nome do advogado José Robson Santos de Barros Robson,  representante da Comissão dos Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil em Sergipe (OAB), foi escolhido por  ser um jovem advogado tem mediado  muito bem dentro dos conflitos. “Quando há problemas a ordem chega pra mediar e buscar soluções”.

“São pessoas que ao longo da vida tem demostrado compromisso com a causa social. A professora Andréa Depieri  de Albuquerque, recebendo essa homenagem, é defensora dos direitos humanos e sociais,  e que ainda atua na  anistia interacional. Trabalha sua tese nessa garantia fundamental dos Direitos Humanas. Se dedica muito na preparação dos policiais, para entender os direitos fundamentais da pessoa humana, como também na Educação para Direitos Humanos. São movimentos fortes que ela atua  para que a população perceba, e passe a  cobrar seus direitos fundamentais”, destacou a deputada Ana Lula.

“Estou emocionada com essa homenagem. Já estive nessa Casa recebendo o Título de Cidadã Sergipana. Achei que era a maior honraria. Mas, desculpem. O titulo qualquer pessoa, até sendo ela  machista e preconceituoso, pode receber. Mas, essa de Direitos Humanos, que faz menção ao Dom Távora, só quem segue seus ensinamentos a pode receber”, discursou a homenageada.

Deputada encerrou homenagem recitando o poema Tecendo a Manhã, de João Cabral de Melo.  Amigos, familiares, e componentes de movimentos sociais compareceram ao evento, plenário esteve completamente preenchido.

Por, Stephanie Macêdo

Foto: Jadilson Simões

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