Aracaju, 26 de abril de 2024
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SUPERLOTAÇÃO: CAOS É INSTALADO NA SAÚDE PÚBLICA DE SERGIPE

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Sem acordo, os médicos contratados por Recibo de Pagamento Autônomo (RPA) pela prefeitura de Aracaju, retiraram os nomes das escalas de plantão e decidiram suspender atendimento nos hospitais Nestor Piva e Fernando Franco, desde a última terça-feira, 1º de janeiro.

O impasse se deu por conta do valor pago pela prefeitura já que atualmente os médicos recebem R$ 100,00 pela hora trabalhada, com a redução o valor cai para R$ 65,00. Após encontro com o secretário em exercício, foi oferecido R$ 25 de abono e com isso chega a R$ 90. Esse valor é menor que o pago no ano passado.

Esse impasse acabou respingando no maior hospital público de Sergipe, o HUSE, que neste momento está superlotado. As informações são de que cada médico do Hospital de Urgência de Sergipe (Huse) estaria atendendo cerca de 30 pacientes ao mesmo tempo, isso porque o Nestor Piva e Fernando Franco estão fechados por falta de médicos, já que pelo menos 120 deles resolveram retirar os nomes das escalas.

O que se sabe é que pessoas que vão em busca de atendimento estão tendo dificuldades para serem atendidos e a situação deve se agravar ainda mais, caso o município não resolva o impasse com os médicos. Mesmo com a superlotação, os médicos do Huse continuam atendimento, tentando minimizar o problema.

Até o momento, desde que houve a primeira greve dos médicos do município e que durou mais de cem dias, o prefeito Edvaldo Nogueira em nenhum momento recebeu os médicos. Toda conversa com o Sindimed é feito com a secretária de saúde, Vaneska Barbosa que não tem medido esforços para solucionar o problema, porém a fala final é do prefeito.

A situação pode se complicar já que os médicos que recebem através do Recibo de Pagamento Autônomo (RPA) e que atendem nos postos de saúde, também ameaçam paralisar os atendimentos.

Com informações do radialista Alex Carvalho, do Jornal da Vida da rádio Jornal

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