Aracaju, 28 de março de 2024

SENADORA QUER AÇÕES MAIS EFETIVAS NO COMBATE AO TABAGISMO

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Brasil tem prejuízo anual de R$ 60 bilhões com as consequências do tabagismo

A senadora Maria do Carmo Alves (DEM) destacou hoje (14) a necessidade de o Brasil adotar ações mais efetivas de combate ao fumo. A posição da parlamentar foi motivada pela entrevista “corajosa” da chefe do secretariado da Convenção Quadro para o Controle de Tabaco da Organização Mundial da Saúde (OMS), a brasileira Vera Luiza da Costa e Silva, segundo a qual, alguns fatores como o lobby, as pesquisas enganosas e a corrupção dificultam o combate ao problema.

Maria salientou que, apesar da redução registrada nas últimas décadas, o número de fumantes ainda é alto e as consequências, também. “O Brasil tem prejuízo anual de aproximados R$ 60 bilhões com o tabagismo”, afirmou, observando que, segundo o Ministério da Saúde, desse total, em torno de R$ 40 bilhões são gastos com despesas médicas e uma média de R$ 20 bilhões com custos indiretos ligados à perda de produtividade, causada por incapacitação de trabalhadores ou morte prematura.

O prejuízo, destacou Maria do Carmo não é só para o fumante ou para as suas famílias.  “É de toda a sociedade. São montantes vultosos investidos para combater as consequências desse mal que poderiam ser aplicados em educação, saúde, habitação, segurança pública. É recurso sendo jogado no ralo. Por isso, a necessidade de medidas mais enérgicas”, defendeu a parlamentar.

A senadora lembrou que algumas ações já adotadas, como maior taxação, lei antifumo e os alertas sobre os efeitos deletérios do cigarro têm surtido efeito no sentido de conscientizar parte da população. “Ainda assim, o Brasil ocupa a oitava posição no ranking de fumantes, sendo que a maior parte é de homens”, falou a democrata sergipana, ressaltando que no retorno dos trabalhos legislativos, defenderá iniciativas mais rigorosas na tentativa de reduzir ainda mais esses índices.

No seu entender, o tabaco, “sem dúvida, gera grandes malefícios à humanidade. Infelizmente, é algo que atinge inclusive aqueles que optam por não fazer uso direto, mas acabam sendo passivos e sofrendo os efeitos”. Para Maria do Carmo, a educação em casa e nas escolas é o começo para se restringir a prática do consumo de cigarros, além das campanhas públicas de conscientização mostrando quão nocivo é o uso dessa droga.

Da assessoria

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