Aracaju, 25 de abril de 2024
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Congresso em 2019: vitórias de Maia e Renan estão sendo encaminhadas!

O governo do presidente Jair Bolsonaro (PSL) tem um “pacote de medidas” para serem apresentadas já agora em 2019, muitas delas prometidas durante a campanha eleitoral do ano passado, mas que ainda não foram divulgadas certamente porque o Capitão Reformado está esperando a posse do novo Congresso Nacional, em 1º de fevereiro próximo. Só então, os anúncios serão feitos e, consequentemente, as tratativas com os parlamentos. Isso não quer dizer que venha por aí o velho “toma lá, dá cá”! O compromisso é de uma relação diferenciada.

Como “ninguém governa sozinho”, Jair Bolsonaro vem ajustando sua “equipe ministerial” e deve ampliar seu diálogo com o Congresso para viabilizar as reformas que pretende implantar no governo, em especial, a da Previdência. Na Câmara dos Deputados, o comando tende a ficar pela terceira vez seguida com Rodrigo Maia (DEM/RJ), a menos que haja uma grande surpresa no processo. O democrata avança “de braçadas largas” para obter mais um êxito e já conta com o apoio da maioria das legendas, inclusive teria a aprovação do PSL do presidente da República.

Uma das “barreiras” contrárias a Rodrigo Maia, formada por PSB, PDT e PCdoB perdeu força com a “adesão” dos comunistas e pedetistas ao projeto de reeleição do democrata. O Partido dos Trabalhadores, que teoricamente deveria liderar a oposição, só não apoia o democrata por conta da aproximação ao PSL de Bolsonaro, mas também não se opõe como alternativa. O PSB parece que segue o mesmo direcionamento de “neutralidade”. Apenas o PSOL mantém uma postura de “resistência” ao ambicioso projeto de Maia.

No Senado tudo indica que Renan Calheiros (MDB/AL), para o “alívio” de alguns e para a revolta de muitos, volte a comandar aquela Casa. O alagoano conhece como ninguém os bastidores do Congresso Nacional e, a cada declaração ou movimentação, demonstra ainda ser respeitado por inúmeros colegas de parlamento. Sempre combatido e criticado, Renan sempre se supera e surpreende. Até seu principal adversário na disputa, o senador Major Olímpio (PSL), já começou a reconhecer sua força política publicamente.

Já temendo a derrota iminente, setores que fazem oposição a Renan estão tentando pressionar o Congresso e o Supremo Tribunal Federal (STF), via opinião pública, a forçarem o fim do voto secreto nas eleições da Mesa Diretora. Acreditam que, mediante essa estratégia, alguns parlamentares ficarão temerosos em assumir o voto no senador alagoano. O ministro do STF, Dias Toffoli, já manteve o voto secreto, inviabilizando esse projeto dos adversários de Renan. Sem contar que senadores como Kátia Abreu (PDT/TO), por exemplo, defende o voto secreto, mas apoia o candidato do MDB.

Em síntese, resta saber como o governo Bolsonaro vai se comportar diante de um Senado “independente”. Renan, sabiamente, já começou a “quebrar arestas” para “confortar” apoiadores do presidente da República e minimizar as críticas. Faz parte do jogo eleitoral, que o senador alagoano não precisa provar para mais ninguém que saber fazer muito bem. Pode-se dizer que o deputado Rodrigo Maia segue a mesma “linha”, como “aprendiz de feiticeiro” e parece “imbatível” sobre o comando da Câmara dos Deputados. As vitórias de ambos estão encaminhadas…

Veja essa!

O ex-governador Jackson Barreto (MDB) voltou de alguns dias de férias e logo fez suas exigências dentro do governo de Belivaldo Chagas (PSD). Uma fonte palaciana revela: “JB ainda tem força, mesmo sem mandato. Quando não resolve no entendimento, decide no grito”. Juro que não entendi…

E essa!

Depois de marcar sua posição no Estado, essa semana JB visitou o prefeito de Aracaju, Edvaldo Nogueira (PCdoB), e também deve ter chamado o feito à ordem: o gestor já o convidou para participar dos lançamentos de obras que fará a partir de agora. Se tudo for acatado, logo Jackson retomará as férias…

Torcida por Luciano

O ex-deputado federal José Carlos Machado se manifestou otimista quanto ao imbróglio jurídico que atravessa o presidente da Assembleia Legislativa, deputado estadual Luciano Bispo (MDB). Acha que ele merece assumir seu mandato e continuar na presidência da Alese, se for a vontade de seus pares.

Não justifica

Mesmo distante de assuntos políticos, temporariamente, Machado acredita que Luciano Bispo exerceu todo o seu atual mandato desde a eleição de 2014 e não seria justo que, após ser um dos mais votados em 2018, não pudesse assumir e exercer o mandato que lhe fora conferido pelo povo.

 Devem parar

Como as negociações não avançam entre os servidores da Saúde e a gestão do prefeito Edvaldo Nogueira (PCdoB) vem aí uma paralisação geral dos serviços prestados na capital, com a participação não apenas dos médicos desta vez, mas de todas as categorias da Saúde. Um novo caos! Resta saber se virá acompanhado de um novo emergencial…

Samuel x Reinaldo I

A iminente saída do deputado estadual reeleito Capitão Samuel do PSC, indicando que pode ir para o PSL, incomodou o conselheiro aposentado do TCE e ex-deputado, Reinaldo Moura, pai do deputado federal André Moura (PSC). “Estou lendo que um ilustre parlamentar está anunciado que vai deixar um determinado partido. Se oferece, se oferece e ninguém ainda quis ele”.

 Samuel x Reinaldo II

Reinaldo Moura ainda aconselha o PSL a não aceitar de volta o parlamentar. “Chora, chora, mas teve a barriga cheia. Se eu fosse Presidente do Partido não aceitava devolução. Como sempre, falo por mim”.

Samuel x Reinaldo III

Samuel vê “arrogância” e diz que o crítico “se acha um rei do mundo, mas não dos votos”. “Trabalhei em três eleições para um parlamentar, não me arrependo. Infelizmente a ingratidão paternal é comum, arrogância de se achar REI do mundo, menos do voto do povo”.

 Bateria Moura?

Ao final, Samuel também ironiza e diz que “resultados 2014 demonstram que a Bateria mais famosa do Brasil não serve mais para os sergipanos, já está ultrapassada”. Se não cabe a Reinaldo criticar os destinos do deputado, também não justifica a provocação de Samuel à família que sempre lhe abraçou. Ou não?

 Bomba!

O presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministro João Otávio de Noronha, derrubou uma decisão da Justiça Federal que impediu a venda da Transportadora Associada de Gás (TAG), empresa subsidiária da Petrobras. A decisão liminar foi tomada a partir de um pedido feito pela Advocacia-Geral da União (AGU).

TAG à venda

A venda da subsidiária foi impedida pelo Tribunal Regional Federal da 5ª Região, sediado em Recife, no âmbito de uma ação popular protocolada pelo sindicato dos petroleiros de Alagoas e Sergipe para suspender a licitação aberta pela Petrobras.

Práticas do mercado

Ao recorrer ao STJ, a AGU alegou que, ao contrário do que sustentou o sindicato, a regularidade do processo de venda foi reconhecida pelo Tribunal de Contas de União (TCU) e observou as melhores práticas do mercado.

 Desinvestimentos

Segundo a estatal, o processo de venda faz parte de um terço do programa interno de desinvestimentos da Petrobras, que foi orçado em R$ 21 bilhões. Ao decidir a questão, o presidente do STJ entendeu que a manutenção da suspensão teria grave lesão à economia e à ordem pública.

 CRÍTICAS E SUGESTÕES

habacuquevillacorte@gmail.com e habacuquevillacorte@hotmail.com

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