Aracaju, 3 de julho de 2025
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Deputado Zezinho Sobral reforça a luta em defesa da Fafen em Sergipe

Deputado estadual coloca o mandato à disposição da causa

A Petrobras sinalizou que a hibernação da Fábrica de Fertilizantes Nitrogenados (Fafen-SE), localizada em Laranjeiras, iniciaria dia 31 de janeiro. A companhia, no início de 2018, anunciou o fechamento tanto da fábrica de Sergipe quanto a da Bahia, alegando que sofreu perdas no setor de fertilizantes, com prejuízo de R$ 600 milhões em 2017. O deputado estadual Zezinho Sobral é contra o fechamento da unidade sergipana e, desde o ano passado, defende a permanência dos trabalhos e garante que esta ação do Governo Federal trará prejuízos irreparáveis à economia de Sergipe. Ainda em 2018, iniciou um movimento junto às Câmaras de Vereadores dos municípios do Vale do Cotinguiba e do Vale do Japaratuba (em um total de seis Câmaras) que fizeram uma sessão conjunta com o governador Belivaldo Chagas para defender a Fafen, os empregos e os interesses de Sergipe.

“Ao dizer sobre a possibilidade do fechamento da Fafen, o Governo Federal mostrou, mais uma vez, que não tem compromisso com os sergipanos. A Fafen é uma fábrica fundamental para nossa economia. Gera empregos diretos e indiretos, e fabrica fertilizantes que dão competitividade na agricultura familiar e no agronegócio. Esta hibernação prejudica Laranjeiras, Rosário do Catete, todo o Vale do Cotinguiba e o Estado de Sergipe”, lamentou Zezinho Sobral.

A fábrica iniciou as operações em 1982 e, desde então, produz fertilizantes nitrogenados para agricultura e pecuária, uréia, sulfato de amônio, ácido nítrico, gás carbônico e hidrogênio. Com o início dos seus trabalhos, abriu portas para os avanços em Sergipe, à época, a exemplo da instalação do Terminal Portuário Ignácio Barbosa, no município de Barra dos Coqueiros,  a construção da adutora do Rio São Francisco, entre outros. Atualmente, a unidade da Fafen em Sergipe possui 256 empregados próprios e 421 terceirizados.

“A Fafen-SE tem capacidade para produzir até 300 mil toneladas de sulfato de amônio por ano, exportando para todo o mundo. Este produto é importante para a agricultura. Com o fechamento da fábrica, a cadeia produtiva que depende da empresa estará afetada, todo o Vale do Cotinguiba estará comprometido, especialmente quem depende da unidade, a exemplo das misturadoras de fertilizantes aportadas na região, as transportadoras que empregam milhares de pessoas, etc. Precisamos fazer algo para que isso não aconteça e encontrar uma solução para que a Fafen continue atuando em nosso Estado fortalecendo a economia”, explicou.

Da assessoria

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