É de conhecimento de todos que a legislação policial militar e previdenciária da categoria é de âmbito estadual. Significa dizer que, basicamente, cada Comandante Geral de Polícia Militar tem que vir a público – como representante maior da corporação – expor seu ponto de vista sobre a situação futura de inatividade de sua tropa e o que o mesmo vem fazendo para atenuar ou eliminar alguma possível cessação de direito; afinal de contas, cada estado tem sua legislação.
Dissemos que o comandante é o representante maior da corporação, pois, legalmente, é ele quem tem que defender os interesses dos seus comandados. Como, via de regra, não atuam do lado da sua tropa, muitos comandantes ainda perseguem todos aqueles que buscam dias melhores para a categoria, especialmente os presidentes de associações de militares.
Reconhecemos as pontuais conquistas concebidas na gestão do Coronel Marcony, porém acreditamos que, devido ao fato de já estar há quase 3 anos no comando, o mesmo vem agindo mais como porta-voz do governador do que como líder nato da tropa. E uma das maiores provas é este silêncio sobre a perspectiva de reforma da previdência dos militares.
Por Jorge Vieira da Cruz – Sargento reformado