Aracaju, 24 de abril de 2024
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Fábio Mitidieri quer reunião com governo federal para solucionar hibernação da Fafen-SE

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A hibernação da Fábrica de Fertilizantes Nitrogenados de Sergipe (Fafen-SE), instalada em Laranjeiras, decidida em março do ano passado, ainda não é tema encerrado para o deputado federal Fábio Mitidieri (PSD/SE). O parlamentar pretende, junto com a bancada de Sergipe do Congresso Nacional, encontrar com integrantes do governo federal para tentar reverter a decisão para amenizar os prejuízos que a hibernação vai causar em Sergipe.

Ainda não há uma data para o encontro, mas para Fábio Mitidieri, precisa ser breve pela gravidade da situação. “Dois companheiros da bancada de Sergipe já fizeram o pedido. É um assunto muito importante. Os riscos que estamos correndo no estado são o desemprego e o desaquecimento da economia em cadeia. Nós, da bancada de Sergipe, estamos tentando, junto ao governo federal, rever essa posição”, disse Mitidieri.

A hibernação é um processo de diminuição gradativa das atividades. A Petrobras ainda anunciou que ofereceu aos empregados da fábrica oportunidades de movimentação interna que conciliasse a perspectiva deles com as necessidades da Petrobras. Contudo, ainda que a diminuição seja gradativa e exista a possibilidade de movimentação interna, os prejuízos são grandes para Sergipe, segundo Mitidieri.

A decisão de encerrar as atividades partiu da Petrobras, que alegou estar saindo do ramo de fertilizantes nitrogenados. Para justificar a decisão, a Petrobras citou que teve prejuízos milionários em 2017. A empresa ainda avisou que iniciou o processo de arrendamento e aguarda a manifestação de interessados para reativar as atividades, mas que isso não anula a hibernação.

Com o fechamento, Fábio Mitidieri teme pela economia de Sergipe, que pode sofrer uma desaceleração brutal, o que refletiria diretamente na população de todo o estado. “O anúncio da hibernação é um prejuízo gigantesco no estado de Sergipe. Não só na arrecadação, e estamos falando em mais de R$ 30 milhões por ano na arrecadação do ICMS, mas também na perda de mão de obra, no desemprego que isso causa. São os funcionários da fábrica e os trabalhadores terceirizados do seu entorno, porque várias empresas funcionam em função da Fafen”, ressaltou o parlamentar.

Fonte e foto assessoria

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