Aracaju, 29 de março de 2024

Denúncias de crimes ambientais são investigadas por órgãos do Estado

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Uma série de denúncias resultou em uma diligência para apurar crimes ambientais na barragem da Ribeira, localizada no município de Campo do Brito. A operação ocorreu nesta quinta-feira (14) e contou com a atuação de representantes de órgãos ligados à Secretaria de Estado de Desenvolvimento e Sustentabilidade (Sedurbs) e Companhia de Desenvolvimento de Recursos Hídricos e Irrigação de Sergipe (Cohidro).

Segundo informações do superintendente especial de Recursos Hídricos e do Meio Ambiente, Olivier Chagas, os órgãos foram informados sobre desmatamento ilegal e instalação de loteamentos para construção de chácaras e residências sem o devido licenciamento. “Constatamos que é verídica a denúncia, fotografamos e iremos tomar as devidas providências. Pois, o desmatamento ilegal em área de proteção permanente e construções de chácaras e residências sem licenciamento prévio, o que é caracterizado como crime ambiental. Além disso, verificamos que estão jogando embalagens plásticas, inclusive de agrotóxicos que contaminam a água dentro do manancial”, explica Olivier Chagas.

Além desta ação, foi feita uma vistoria no riacho Massaranduba, onde constataram barramento irregular no curso d’água.  “Vamos notificar e multar por crime ambiental. Fizemos o levantamento da área e, agora, vamos localizar o proprietário do imóvel, para que ele possa ser penalizado. Também vamos exigir a recuperação dessas áreas degradadas tanto por parte de quem fez o barramento no riacho, como também nas áreas do entorno da barragem da Ribeira”, ressalta o superintendente.

Ainda segundo Olivier, uma inspeção foi realizada em uma área onde estão sendo replantadas espécies típicas de Mata Atlântica, através de um projeto do Governo com recursos do Banco Mundial.  “Neste outro ponto, lacramos duas bombas que faziam captação de água irregularmente dentro da barragem, que é uma captação indevida. Localizamos essas máquinas e notificamos os proprietários, e ressaltamos que não é permitido este tipo de captação”. Este tipo de prática, de acordo com Olivier, “poderão implicar na apreensão das máquinas e em multa por parte dos infratores”.

O superintendente informou, também, que novas diligências dessa natureza deverão ser feitas nos próximos dias. O objetivo é analisar se no outro lado da barragem, localizada no território de Itabaiana, nas proximidades dos povoados Ribeira e Cajaíba, crimes ambientais estão sendo cometidos na margem oposta.

A operação contou com o apoio do Pelotão Ambiental, do diretor de irrigação da Companhia de Desenvolvimento de Recursos hídricos e Irrigação de Sergipe (Cohidro), João Quintiliano; o superintendente de Biodiversidade e Florestas, Elísio Marinho; os servidores Pedro Lessa e Eloy Brito; o superintendente do Consórcio Público do Agreste Central de Sergipe (CPAC), Caio Marcelo Valença; o membro do Conselho Estadual de Recursos Hídricos, José Augusto Machado; o ambientalista Carlinhos do PT; o Pelotão Ambiental; além de técnicos da empresa STCP.

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