Aracaju, 26 de abril de 2024
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CUT/SE e SINTECT convidam para Assembleia Estadual da Classe Trabalhadora em Sergipe

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Sindicatos alertam que privilégios serão mantidos e trabalhadores do campo e da cidade massacrados com a Reforma da Previdência de Bolsonaro

Nesta terça-feira, dia 19/2, o diálogo e a panfletagem feitas por dirigentes da CUT (Central Única dos Trabalhadores) aconteceram na porta da empresa Almaviva, no Bairro Industrial, em Aracaju, pois os jovens (junto com as mulheres) serão os mais prejudicados se a reforma da previdência de Bolsonaro for aprovada.

Os dirigentes sindicais cutistas dialogaram com os trabalhadores e trabalhadoras sobre as diversas maneiras de participar da mobilização contra a reforma da previdência.

E amanhã, dia 20, às 14h, na Praça General Valadão é dia de Assembleia Estadual da Classe Trabalhadora, todos podem participar para ajudar a barrar a reforma da previdência de Bolsonaro.

Sobre a ASSEMBLEIA ESTADUAL DA CLASSE TRABALHADORA

Ao ar livre, a Assembleia Estadual da Classe Trabalhadora vai debater no dia 20 de fevereiro, a partir das 15h, na Pça General Valadão, a Reforma da Previdência que já está sendo discutida pelo governo federal nos ‘bastidores’ do Congresso Nacional.

A proposta de Reforma da Previdência extra oficial, que vazou nos meios de comunicação, impõe muitos prejuízos para as trabalhadoras e trabalhadores brasileiros. Desta forma, o movimento sindical e social não vão ficar de braços cruzados esperando que a extrema direita acabe com a Previdência Pública.

Presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT/SE), Rubens Marques, o professor Dudu tem repetido que o momento é de união de todos os desempregados, trabalhadores, estudantes, lideranças sindicais e do movimento social para discutir o projeto amplamente com a sociedade brasileira e preparar a resistência contra a destruição da Previdência Pública.

Confira algumas perdas que a Reforma da Previdência do Governo Bolsonaro quer impor à população:

* Dificulta a aposentadoria do trabalhador rural;

*Os patrões serão desobrigados de contribuir com a previdência;

*Torna possível que aposentado receba um benefício menor que o salário mínimo;

*Mulheres serão as mais prejudicadas, terão que contribuir, no mínimo, por 10 anos a mais que hoje;

*Obriga que homens e mulheres só recebam a aposentadoria se contribuírem com a previdência durante 40 anos;

*A idade mínima para homens e mulheres se aposentarem aumenta para os 65 anos;

O diretor de Formação da CUT/SE, Roberto Silva, alerta que a exemplo do que aconteceu com o Chile, através do Regime de Capitalização da Previdência, ainda não é possível calcular o tamanho do problema que a nova Reforma da Previdência vai impor à população brasileira. “Não podemos seguir um modelo que foi um fracasso no Chile, que levou a maioria da população idosa a uma situação de miséria, aumentando inclusive o número dos casos de suicídio entre idosos. Precisamos defender nossos direitos e assegurar aposentadoria digna para quem trabalhou e contribuiu a vida inteira com a Previdência Pública”, ressaltou.

O movimento sindical denuncia que enquanto os trabalhadores são seguidamente penalizados por Reformas que acabam com direitos, continuam impunes os empresários que sonegam e praticam fraudes quando descontam a previdência do trabalhador e não repassam para o INSS. “De acordo com a CPI da Previdência, os empresários devem R$ 450 bilhões à Previdência Pública brasileira, mas o atual governo federal não quer se indispor para cobrar essa conta e prefere que o trabalhador e o aposentado paguem do seu bolso por esse prejuízo. Isso é inadmissível e inaceitável. A população brasileira precisa estar ciente e se somar a esta luta importantíssima para todos os trabalhadores e futuras gerações”, destacou o dirigente sindical Roberto Silva.

A Assembleia Estadual da Classe Trabalhadora é construída coletivamente em Sergipe pela Central Única dos Trabalhadores (CUT/SE), CTB, UGT, CONLUTAS, Frente Brasil Popular e Frente Povo Sem Medo.

Foto assessoria

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