Aracaju, 29 de março de 2024

Huse realiza reconstrução mamária e devolve autoestima de mulheres com câncer

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O seio tem uma representação simbólica forte para a mulher e está diretamente relacionado com a sexualidade, autoestima, maternidade e feminilidade. A partir do momento em que a mulher sofre com um câncer e precisa fazer a retirada total ou parcial da mama, o universo feminino dela é abalado, afetando psicologicamente a sua vida. Há três anos, cirurgiões plásticos do Centro de Oncologia do Hospital de Urgência de Sergipe (Huse), unidade gerenciada pela Secretaria de Estado da Saúde (SES), estão devolvendo a autoestima de mulheres que precisaram passar pelo processo da mastectomia, os profissionais estão realizando a reconstrução da mama.

“Essas cirurgias elevam totalmente a autoestima da mulher. As técnicas variam de acordo com o prognóstico da paciente, se ela chega no hospital em uma fase primária, ela tem uma possibilidade maior de reconstrução. É o mínimo que a gente pode fazer por uma mulher que perdeu um órgão que é essencial para a sua feminilidade”, explicou a cirurgiã plástica da Oncologia do Huse, Fátima Albuquerque.

A cada ano, a área oncológica do Huse avança e ganha novos profissionais. Hoje, o setor disponibiliza seis cirurgiões plásticos oncológicos e dois microcirurgiões que atuam nessas reconstruções entre outros procedimentos. A cirurgia plástica de reconstrução mamária pode acontecer simultaneamente ao procedimento de remoção da mesma, dependendo da dimensão do câncer, tipo de tumor e se haverá necessidade de tratamento com quimioterapia ou radioterapia, além das condições clínicas da paciente.

A coordenadora da cirurgia plástica do Huse, Moema Santana, ressalta que os exames preventivos são fundamentais para detectar o câncer de mama e alerta sobre a importância das mulheres se cuidarem. No ano passado, foram realizados no Huse, oito cirurgias para reconstrução da mama em pacientes mastectomizadas, desse total, apenas uma precisou de prótese de silicone. “Tem muitos pacientes que chegam no Huse com câncer avançado e não é possível fazer a reconstrução, então, a gente faz um alerta para que as mulheres façam seus exames anualmente. O interessante é tratar o câncer no início e para isso é importante o exame de mamografia que é capaz de detectar a doença com precisão”, alertou a médica.

Foi exatamente um exame de mamografia que salvou a doméstica Tânia Maria Santos, 57. “Eu fui diagnosticada há oito meses com câncer de mama, depois de fazer um exame de mamografia. O susto foi grande, mas, o médico me deixou bem tranquila e conversou muito comigo me orientando e tirando todas as minhas dúvidas. Durante esse tempo eu já passei por todas as etapas, exames, cirurgia, reconstrução da mama e quimioterapia. A agilidade do meu diagnóstico foi essencial para um tratamento de sucesso”, contou.

Foto: Flávia Pacheco

ASCOM SES

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