Aracaju, 19 de abril de 2024
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Correios é parceiro dos estados na realização do Teste do Pezinho

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Por meio de parcerias com as secretarias estaduais de Saúde, os Correios realizam o transporte das amostras do Teste do Pezinho, coletadas na rede pública, até os laboratórios onde é feita a chamada Triagem Neonatal. O serviço beneficia usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) em cinco estados – Maranhão, Paraíba, Paraná, Rio Grande do Sul e Sergipe. Mais de 1.200 municípios são atendidos.

Quando o teste é feito pelo SUS, o sangue é coletado em maternidades ou unidades de saúde mantidas pelos municípios, preferencialmente entre o 3º e o 5º dia de vida do recém-nascido. Utilizando envelopes específicos e cartões de postagem distribuídos pela Secretaria de Saúde de cada Estado, as amostras de sangue em papel filtro são entregues nas agências dos Correios e enviadas, por SEDEX, para os laboratórios de Triagem Neonatal, que geralmente funcionam nas capitais.

Os Correios são os maiores operadores logísticos do País, com uma rede de agências presente em todos os municípios brasileiros. Por essa razão, atuam como um importante parceiro da Administração Pública em diversas ações. No caso do Teste do Pezinho, que precisa ser executado com bastante rapidez, essa parceria é reafirmada, proporcionando um grande ganho social, com o diagnóstico precoce de doenças assintomáticas em recém-nascidos.

Em Sergipe, por exemplo, onde a parceria entre os Correios e a Secretaria de Saúde para a realização do Teste do Pezinho acaba de completar um ano, todos os 74 municípios do interior do Estado encaminham material biológico, via SEDEX, para Aracaju. Já na capital sergipana, o contrato prevê logística customizada: os Correios fazem a coleta de amostras em 24 locais, incluindo duas maternidades públicas. Todo o material é levado diretamente para o Hospital Universitário (HU), que realiza o exame.

“Antes, em Sergipe, cada município ficava responsável pelo envio das amostras, o que dependia da disponibilidade de transporte. Às vezes, demorava 60 dias para o material chegar ao HU. Com os Correios, esse tempo foi reduzido para dois ou três dias, o que garante uma intervenção mais rápida quando há o diagnóstico de doenças congênitas”, explica a coordenadora estadual de Triagem Neonatal, Luciana Alves.

da assessoria

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