Aracaju, 26 de abril de 2024
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Marielle: João Daniel cobra apuração de mandantes e defende debate sobre violência

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O deputado federal João Daniel (PT/SE) defendeu que é fundamental debater o problema da violência no Brasil. No dia em que completou um ano do assassinato da morte da vereadora Marielle Franco (PSOL) e o motorista Anderson Gomes, crime ocorrido no Rio de Janeiro, o parlamentar usou a tribuna da Câmara dos Deputados nesta quinta-feira, dia 14, a necessidade deste crime se completamente esclarecido, com a investigação descobrindo os assassinos e mandantes.

“A gente compreende porque que a direita brasileira e os setores reacionários dentro desta Casa se incomodam com Marielle. Se incomodam porque no Brasil a elite reacionária assassinava e acobertava. E este não vai ser mais um assassinato encoberto. Nós queremos saber quem matou e mandou matar Marielle”, declarou João Daniel.

Com relação ao fato de diversos parlamentares da situação – incomodados com a cobrança feita pelos oposicionistas na Câmara para que a investigação do caso Marielle descubra não só os assassinos mas também o mandante do crime – também exigirem resposta com relação à facada sofrida pelo então candidato à presidência da República, o deputado federal João Daniel acrescentou que se há alguém que quer o esclarecimento desse caso é quem mais foi prejudicado.

“O povo foi o mais prejudicado. Porque foi uma campanha eleitoral onde um candidato não participou, um candidato se justificou perante a população e passou a fazer a campanha da mentira, da fake news, inclusive aquela encenação pegando uma criança e ensinando a atirar. E deu no que deu ontem em Suzano. Ou me digam que nada tem a ver o massacre de Suzano com o exemplo da autoridade dado durante a eleição”, questionou, referindo-se ao massacre na Escola estadual Rui no município paulista, onde dois jovens mataram oito pessoas, sendo seis alunos, e em seguida tiraram a própria vida.

João Daniel defendeu o debate do problema da violência no Brasil, suas causas e quem é que a incentiva a partir do seu próprio exemplo e suas insinuações e a partir das fake news. “Sem falar que é muito importante que a CPI das Milícias proposta pela oposição seja assinada pela situação. Vamos investigar quem está por trás das milícias, do assassinato da Marielle, quem está por trás, bancou e orientou, quem era vizinho e tirava foto, quem tinha 117 fuzis, de onde vieram e para que serviam. Por isso a oposição quer que a bancada de situação assine a CPI”, explicou o parlamentar.

Por Edjane Oliveira

Foto assessoria

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