Aracaju, 4 de julho de 2025
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SES apresenta perfil epidemiológico do Estado aos 75 municípios sergipanos

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Foi exposto, principalmente,os agravos de maior importância como tuberculose, hanseníase, HIV/Aids, Imunização, a importância da notificação e a questão da violência.

A Secretaria de Estado da Saúde (SES), através da Diretoria de Vigilância em Saúde, reuniu nesta segunda-feira, 18, no auditório do Centro Administrativo Senador Gilvan Rocha, coordenadores e representantes da área epidemiológica dos 75 municípios de Sergipe com o objetivo de apresentar a nova conformação da Coordenação Epidemiológica Estadual, além de apresentar o perfil epidemiológico do Estado nas diversas áreas, principalmente quanto aos agravos de maior importância, como tuberculose, hanseníase, HIV/Aids, Imunização, a importância da notificação e a questão da violência.

De acordo com a diretora de Vigilância em Saúde, Mércia Feitosa, um rol de temas sobre educação permanente está planejado para 2019 a fim de fortalecer os municípios. A SES entende que qualificar os municípios é a premissa para que as coisas aconteçam. “O momento trouxe a reflexão sobre cada agravo, o panorama dos últimos 10 anos, como está agora, o que é possível fazer para melhorar, a importância da integração com a Atenção Básica, já que são os executores das ações, a importância de dialogar com os agentes de saúde e de levar as avaliações dos indicadores de processo para os gestores porque têm ações que dependem deles para serem executados”, disse Mércia.

Uma das novidades trazidas aos participantes foi a criação de uma nova área que cuidará da toxoplasmose gestacional e congênita. Segundo o enfermeiro e responsável técnico da SES, João Lucas Tavares de Lima, essa doença foi incluída na lista de notificações em 2016, mas só em 2018 o Ministério da Saúde (MS) decidiu implementar em todo o Brasil, disponibilizando os medicamentos para o tratamento da enfermidade. “Anteriormente, os municípios adquiriam os medicamentos com recursos próprios e agora poderão ser retirados no Cadim, com exceção do ácido folínico, que ainda é de responsabilidade deles por não fazer parte do tratamento. Isso facilita muito para os municípios”, comentou Lucas.

Para coordenadora da Vigilância Epidemiológica do município de Carira, Marines Mendonça Gomes Souza, a reunião foi muito importante, principalmente para quem está chegando agora. “São informações que a gente tem que, por obrigação, saber e levar todos os dias para o cotidiano no trabalho. Aqui nós temos o feedback do que realmente precisamos saber, o caminho para corrermos atrás de mais informações. Sempre que posso eu venho e quem deixa de vir, deixa de buscar mais conhecimento, porque alguma coisa sempre muda”, reforçou Marines.

Já a coordenadora da Vigilância Epidemiológica do município de Estância, Adriana Teixeira Silva, destacou que “foi uma reunião muito proveitosa porque nos mostra caminhos mais fáceis para seguir, nos diz quem devemos procurar na hora que precisamos, quando se tem um agravo, quando se tem um problema que o município não possa resolver só, quando precisamos de orientação”, explicou.

Foto: Flávia Pacheco

ASCOM SES

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