Para organizar os detalhes da Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza de 2019, a Prefeitura de Aracaju, através da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), reuniu nesta quinta-feira, 28, profissionais das áreas técnicas das Redes de Atenção Primária (REAP) e de Programas de Vigilância e Atenção à Saúde (REPVAS) no auditório da SMS.
“O início da campanha foi antecipado para o dia 10 de abril. Conversamos com as áreas técnicas para acertarmos toda a logística e para fazer ações educativas e tentar mobilizar o maior número de crianças e gestantes possível, pois, estes são os grupos prioritários dentro do público alvo para esta campanha”, explicou a coordenadora do Programa de Imunizações e de Doenças Imunopreveníveis da SMS, Ilziney Simões.
O público alvo é composto por crianças de seis meses a menores de 6 anos; indivíduos com 60 anos ou mais; gestantes; puérperas; trabalhadores de saúde; professores de escolas públicas e privadas; povos indígenas; adolescentes entre 12 e 21 anos sob medidas socioeducativas; população privada de liberdade e funcionários do sistema prisional, além de pessoas com doenças crônicas e outras condições clínicas especiais.
A campanha da gripe acontecerá no período de 10 de abril a 31 de maio de 2019, tendo o dia 4 de maio como o “Dia D” de mobilização nacional, e a abertura será na nova Unidade Básica de Saúde (UBS) 17 de Março, que será inaugurada em abril. Em Aracaju, são esperadas 151.660 pessoas a serem imunizadas e a meta mínima é de 90% o que corresponde, a 136.440 de pessoas imunizadas.
CCIH
Após a reunião com os técnicos, a coordenadora da Rede de Programas de Vigilância em Saúde, Tânia Santos, e a responsável técnica pela área de Zoonoses e Arboviroses da SMS, Celiângela Lima, também se reunirame com os representantes das Comissões de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH’s) dos hospitais públicos e privados de Aracaju para falar da campanha da influenza e sobre os cuidados, neste período, para a prevenção de doenças transmitidas pelo Aedes aegypti como a dengue, zika e chikungunya.
“Nós realizamos reuniões mensais com os representantes das CCIH’s dos hospitais públicos e privados porque é um momento de aproximação, de estabelecimento de fluxos, de orientações. Então aproveitamos a oportunidade para articularmos a campanha de vacinação da influenza, uma vez que eles vacinam os profissionais dos hospitais. Além disso, alertamos sobre a importância da notificação da dengue e das outras doenças transmitidas pelo Aedes para que consigamos detectar mais precisamente mudanças no número de casos”, informou Tânia.