Aracaju, 29 de março de 2024

Prefeitura está implantando novas tecnologias educacionais na rede municipal

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Fazer com que alunos desenvolvam interesse pelos estudos é um trabalho que vem mobilizando gestores e professores. Na era digital, uma forte arma para tornar as aulas mais dinâmicas e atrativas são as novas tecnologias. Smartphones, tablets e computadores são os aparelhos pelos quais crianças e jovens mais se interessam no momento. Dessa forma, para torná-los uma fonte de aprendizagem e disseminação de conteúdo durante as aulas, a Prefeitura Municipal de Aracaju está colocando em prática o projeto Modernização Tecnológica Educacional, que faz parte do Planejamento Estratégico da atual gestão.

Em meio a inúmeras possibilidades de conexão oferecidas pela era digital, a busca por novas formas de ensinar e aprender passa pelo uso de novas ferramentas tecnológicas em sala de aula, como o que está sendo feito no município de Aracaju. “A proposta de uso das tecnologias, hoje, a partir desse planejamento estratégico, é que se faça a gestão e uso de maneira integrada. Nesse momento, as tecnologias que estão dentro das escolas municipais devem convergir para facilitar a aprendizagem dos alunos”, explica a diretora do Centro de Aperfeiçoamento e Formação Continuada de Educação (Ceafe), Rita Amorim.

Com essa iniciativa, lousas interativas e maletas digitais estão sendo levadas para as escolas. A lousa é um exemplo de tecnologia educacional que pode ser incorporada rapidamente ao plano de aula, para reforçar os conteúdos curriculares transmitidos em sala, dando mais dinamismo para o processo de ensino e aprendizagem. Atualmente, existem 233 lousas digitais nas 75 escolas da rede municipal. A ideia é que, dentro das escolas, existam professores articuladores que irão gerir o uso dessas tecnologias. “A lousa é um instrumento tecnológico que precisa ser inserido no trabalho pedagógico da escola. Ela precisa ser integrada ao planejamento do professor. O professor articulador irá facilitar o uso dos outros professores com relação a lousa; irá elaborar projetos para que, dentro da área de conhecimento de cada educador, todos os equipamentos tecnológicos sejam utilizados”, diz Rita.

Já as maletas fazem parte do projeto Aula Digital, iniciativa global da Fundação Telefônica e bancária “La Caixa”, e em Sergipe, iniciativa do Governo do Estado em parceria com a Fundação Telefônica Vivo. O projeto chegou a rede municipal em meados de 2017, através de um convênio da Prefeitura com a Vivo. Nesse projeto, cada escola participante recebe uma maleta contendo 34 tablets, um notebook, um carregador para gerar carga simultânea para todos os tablets, um telão para projeção, um data show e um roteador, que funciona utilizando os sistema intranet. “O sistema intranet é importante porque, mesmo que a escola não tenha Wi-Fi, o projeto não fica inviabilizado, porque faz a intranet e os conteúdos da plataforma conseguem ser replicados para os tablets”, pontua Adriana Meneses, responsável pelo  Aula Digital no município.

Para que a escola consiga cumprir sua missão de educar, é preciso que ela esteja adequada à realidade dos alunos e consiga atrair o interesse deles. É nesse cenário que as tecnologias para a educação se mostram fundamentais, já que possibilitam inúmeras formas de potencializar o ensino e torná-lo mais interessante. “O professor usará esses equipamentos para que trabalhe com seus alunos a proposta da interatividade e colaboração, tornando a aula mais dinâmica, atrativa e a partir daí cumprindo o papel desse protagonismo do aluno para o século XXI”, comenta a diretora do Ceafe.

Saber cativar o interesse dos educandos, além de fazer com que as escolas se adaptem à época em que se encontram é fundamental. O uso apenas de quadro negro e giz, acompanhado de livros e cadernos, embora seja um método de ensino que tem funcionado por muito tempo, precisa ser recolocado no processo de aprendizagem. Agora, é necessário incorporá-lo ao que está surgindo de novo.  “O uso das tecnologias ligadas a educação, aqui em Aracaju, visa melhorar o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica, com atividades inovadoras, com metodologias ativas, através desses programas de tecnologia”, afirma Rita Amorim.

Atualmente o Aula Digital contempla 27 escolas da rede municipal, sendo que 14 delas são da primeira fase, pois entraram no projeto em 2017 e já estão fazendo uso dos equipamentos. As outras 13 entraram em 2018 e se encontram na segunda fase, ainda recebendo as orientações prévias para o uso das maletas. Essas receberão o equipamento no mês de abril. “Nós temos alguns registros do ano anterior, de como a utilização nas escolas deixam as crianças encantadas. Eles estão aprendendo de maneira lúdica e com equipamentos que eles gostam. Isso se torna prazeroso e significativo para os alunos”, conta Adriana Meneses.

Inicialmente o Aula Digital trabalhava com alunos do 1° ao 3° ano escolar. Porém, ano passado ocorreu a ampliação do projeto contemplando alunos e professores do 1° ao 5° ano. Neste ano, a previsão é que as 16 escolas municipais que ainda não participam do projeto possam ser incluídas, finalizando a implantação das tecnologias na educação de toda a rede municipal de ensino.

Formação

Para que possam utilizar todo o equipamento tecnológico implantado nas escolas, os professores precisam passar por um processo de formação, onde aprendem a introduzir esse material no planejamento das aulas, assim como seu manuseio. “É necessária uma formação de conhecer o kit, o que vem nele, como liga, entre outras coisas que dizem respeito ao manuseio. Além disso, existe a formação dos conteúdos, para que o professor conheça os conteúdos que vem na plataforma e como eles podem planejar suas aulas dentro da mesma”, explica Adriana.

O processo de ensino do manuseio da lousa é feito pelo Departamento de Tecnologia da Informação (DTI) da Secretaria Municipal de Educação (Semed). Os técnicos responsáveis vão até as escolas e ensinam como esse equipamento deve ser utilizado. ” Fazemos o passo a passo com os professores; a configuração, ensinando como usar. Fazemos a instalação de um aplicativo no notebook da escola e também ensinamos como utilizar as canetas, que são responsáveis pelo manuseio de algumas funcionalidades da lousa. É  uma tecnologia bem fácil de operar”, relata o técnico de suporte do DTI, Wendel Ribeiro.

Foto: André Moreira

Por Tirzah Braga

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