O motorista que conduzia o veículo de aplicativo e que transportava Clautênis José dos Santos e o amigo Leandro, na segunda-feira (08), quando ocorreu a abordagem policial que culminou na morte de Clautênis, está abalado com o acontecimento.

As informações foram passadas pelo advogado do motorista Eduardo Andrade, 37 anos, José Marcial na manhã desta quarta-feira (17) que disse em entrevista à imprensa a versão passada por seu cliente. “Ele foi acionado para mais uma viagem, como outra qualquer, mas que terminou de forma trágica. Ele foi abordado pelos policias, chegou a descer do veículo em posição de revista, mas já ouviu os disparos”, cotou Dr. José Marcial.

Ainda segundo o advogado, o motorista estava de costas e não pode ver o que ocorria no momento dos disparos, já que estava sendo abordado. “Ele estava de costas para o lado onde o Clautenis estava. Portanto não tem muitos detalhes sobre a dinâmica real do fato. Ele conta apenas, que correu ao ouvir os tiros e foi baleado na perna”, contou ao advogado explicando que seu cliente não tem nenhum tipo de passagem pela polícia, assim como seu veículo não tem restrições.