Aracaju, 6 de maio de 2024
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Projeto de Mobilidade Urbana facilitará vida dos aracajuanos

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O impacto das obras previstas no Projeto de Mobilidade Urbana poderão ser sentidos diariamente pelos aracajuanos. Menos tempo para se deslocar entre os pontos da cidade, mais segurança e fluidez serão garantidos pelo investimento de aproximadamente R$ 140 milhões, em convênio com o Governo Federal, revestidos em quatro corredores de transporte coletivo, reforma de terminais de integração e instalação de semaforização inteligente.

Ao passo que vivemos um processo de urbanização acelerado, com um número crescente de novos moradores nas cidades, as estratégias de mobilidade são o que possibilitarão um trânsito equilibrado, que atenda as necessidades do coletivo.

A capital sergipana não é contra-exemplo desta realidade, ao contrário, apresenta crescimento demográfico expressivo. Segundo dados mais recentes disponibilizados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Aracaju conta com uma população de de 648.939 habitantes. Ainda para se ter dimensão, de acordo com o Departamento Estadual de Trânsito de Sergipe (Detran/Se), circula pela cidade uma frota de 306.137 veículos, ou seja: a cada dois aracajuanos, um possui meio de locomoção individual.

Desta forma, a Prefeitura de Aracaju executa um planejamento que está modernizando a maneira como os cidadãos se deslocam na cidade. Já foi iniciada, por exemplo, a obra do corredor de trânsito na avenida Beira Mar, que compreende as imediações dos mercados centrais até o bairro da Atalaia. Ela é importante por ligar duas regiões de forte apelo turístico e comercial.

Na prática, assim como será possível com os outros três corredores que serão implementados, o projeto será responsável por diminuir o tempo de tráfego entre os principais pontos da cidade. Esses minutos economizados são importantes para diminuir o estresse do trânsito diário, aumentando em consequência a qualidade de vida dos moradores.

“A construção dos corredores, como o do Beira Mar já iniciado, não beneficiam apenas o transporte coletivo, mas também outras modalidades de locomoção. Como é o caso dos carros e bicicletas. A obra do corredor da Rio de Janeiro, por exemplo, prevê uma remodelação das ciclovias . Ou seja, o somatório de tudo , os semáforos, os corredores, as ciclovias, irão aumentar muito a fluidez do trânsito para todo mundo”, ressalta o superintendente municipal de Transportes e Trânsito, Renato Telles.

Outro ponto a se destacar é a redução de perdas financeiras, uma vez que um trânsito mais fluído permite trocas comerciais mais céleres e frequência maior de visitantes, que desistem de comprar por medo de encarar algum engarrafamento. Além disso,  Um tempo de deslocamento menor significa também menos gastos na manutenção dos veículos, sejam eles de uso individual ou coletivo.

Um dos objetivos deste planejamento, inclusive,  é que, ao longo do tempo, cada vez mais pessoas optem pelo transporte público, equilibrando a frota total de veículos nas ruas. Por isso, esses corredores terão prioridade para os ônibus, o que, alinhado com as novas linhas e expansão de itinerários, permitirá que a população circule com eficácia. Essa priorização se evidencia da mesma maneira com reforma dos Terminais de Integração DIA e Zona Sul, construção de um novo Terminal de Integração do Mercado e implantação de novos abrigos de ônibus.

Tecnologia à serviço da população

Em paralelo com a intervenção de infraestrutura de malha rodoviária, a Prefeitura realiza a instalação nos cruzamentos da capital de 150 semáforos inteligentes,  que funcionarão de forma integrada e de acordo com as necessidades do fluxo de veículos em cada ponto da cidade.

Em substituição aos analógicos, os novos equipamentos são capazes de detectar movimento a 200 metros, permitindo que, no momento que o veículo passar, um sensor envie os dados automaticamente para a Central Semafórica, operada pela Superintendência Municipal de Transporte e Trânsito (SMTT). Desta forma, será possível monitorar os intervalos de operação, melhorando a circulação tanto para veículos quanto para pedestres.

As chamadas “ondas verdes” serão mais frequentes e não fruto do acaso. Elas ocorrem em virtude da sincronização dos semáforos, apontando a possibilidade de passagem, por toda extensão de uma via, ao mesmo tempo. O impacto poderá ser sentido diariamente, seja ao cruzar a cidade com mais rapidez, seja passar menos tempo nos cruzamentos sem necessidade, o que gera uma maior sensação de segurança, sobretudo nos períodos de menor movimento.

Foto André Moreira

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