Aracaju, 18 de abril de 2024
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Prefeitura investe na educação e reestrutura Emei Etelvina Amália

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Com pouco mais de um mês de inaugurado, o anexo da Escola Municipal de Educação Infantil (Emei) Etelvina Amália já tem dado bons frutos em uma das comunidades de Aracaju. A unidade, localizada no bairro Coqueiral, atende cerca de 160 crianças, em turmas de 5 anos de idade, e foi uma das medidas da gestão para ampliar o acesso ao Ensino Infantil. Se por um lado, a Prefeitura de Aracaju começa a atingir a sua meta de universalização do ensino, por outro, as alunos têm a oportunidade de contar com uma escola adequada e que oferece, além do suporte pedagógico, materiais que contemplam as necessidades de aprendizado da fase em que vivem.

O anexo possui quatro salas de aula, uma brinquedoteca, uma sala para leitura, um refeitório e uma cozinha, e, ao todo, oito professores guiam os alunos pelos caminhos do saber através do material didático e pedagógico que foram entregues à unidade na sua inauguração.

A pequena Ana Clara, de 5 anos, carrega no sorriso a expressão de quem passou a ter uma rotina mais leve e cheia de aprendizado. “Eu adoro vir para a escola porque encontro meus amigos, brinco e aprendo muito. O que eu mais gosto de aprender é fazer continhas”, explicou. A sua coleguinha, de nome quase idêntico, Maria Clara, de 5 anos, relatou que fica ansiosa para ir à escola. Para ela, é um lugar em que fica sabendo de coisas novas. “Todas as vezes que a gente brinca, a tia ensina uma coisa diferente. Eu gosto de estudar e gosto de tudo o que tem na minha escola”, disse.

E é justamente em alunos como elas que a gestão, através da Secretaria Municipal da Educação (Semed), se inspira para viabilizar um corpo docente preparado e com o olhar aguçado para a meta de transformar a realidade dessas crianças.

Na lida diária com esses alunos, a professora Elisângela de Melo, que há seis anos atua na rede municipal, entende que, tanto a reforma como o reforço nos materiais pedagógicos foram essenciais para a qualidade do ensino. “Os alunos têm mais espaço, mais conforto e isso contribui muito para a concentração e até mesmo para a vontade de estar na escola. Quando nos referimos aos materiais novos, falamos de uma ferramenta importante que pode desenvolver a mobilidade, o cognitivo, a percepção. É também brincando que se aprende, tanto desenvolve o físico como o mental e psicológico. As crianças estão sendo mais amparadas porque o brincar não é apenas o brincar por brincar, é brincar com uma intenção. O professor tem que estar atento para saber o que vai desenvolver com cada um dos brinquedos. O brincar é uma parte do entender o mundo em que eles vivem e como podemos, juntos, transformá-lo”, ressaltou.

Para os pais e familiares dos alunos, o diferencial pode ser visto dentro de casa. Dona Genilde Santos Conceição é avó de dois irmãos gêmeos, de 5 anos. A Etelvina Amália foi o primeiro contato que os meninos tiveram com uma escola. “Eles não costumavam brincar com as crianças da rua em que moram, então, foi na escola que eles se desenvolveram mais. Hoje, os vejo mais contentes, conversam mais, riem mais. Ter uma escola já é algo muito bom, ainda mais como essa que é tão bem cuidada, com tudo ajeitadinho para eles”, considerou.

A dona de casa Maiara Santos, tem uma filha de 5 anos que estuda na Emei. Assim que a escola foi entregue, ela quis visitar as acomodações e ficou surpresa. “A gente sempre espera que nossos filhos tenham o melhor e olhei tudo o que tem. Achei tudo bem organizado e vejo como ela está feliz por estudar na escola que lembra até uma particular”, destacou.

A filha de Fernanda Gomes, também de 5 anos, estudava no outro prédio da Etelvina. “Tudo ficou bem melhor, não só porque ficou mais perto da minha casa, mas também porque está mais arrumado. Minha filha sempre conta empolgada como foi o dia de aula e isso me deixa satisfeita. Sei que ela está se desenvolvendo melhor”, ressaltou.

Por Tirzah Braga

Foto: Sérgio Silva

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