Aracaju, 19 de abril de 2024
Search

Para Meireles, a defesa da vida extrapola questões religiosas e político-ideológica

6

O vereador Fábio Meireles comandou hoje (10) a sessão especial que discutiu, com diversas entidades, a defesa da vida em qualquer instância. Para ele, essa é uma discussão grandiosa e que perpassa questões de crença, de política ou qualquer ideologia. “Estamos falando de vida e essa é uma pauta que abraçamos, não só por ser cristão, mas por entender que só o autor da vida, que é o Senhor Jesus Cristo, tem o poder de tirá-la”, disse.

Ao agradecer aos representantes dos movimentos Cervi, Bem-Querer e Brasil 200 que lhe solicitaram a  exposição a respeito do tema, o parlamentar considerou muito proveitosa a discussão.  Ele afiançou que dentro ou fora da Câmara continuará defendendo a vida. “Não podemos negligenciar quando está em jogo a vida. Não podemos calar diante da morte de inocentes”, disse.

Autor do Projeto de Lei que institui a Política Estadual de Proteção ao Nascituro, sancionada em 2013 pelo então governador Marcelo Déda (in memorian), o ex-deputado estadual Antônio dos Santos considera que “cancelar uma gestação interfere, inclusive, no plano de Deus para aquela pessoa que deveria nascer”.  Para ele, o cuidado para com a vida deve ser garantida desde a sua concepção.

A lei 7.591/2013, ressaltou o ex-parlamentar, sugere a promoção de políticas públicas e sociais que permitam o desenvolvimento do ser de forma saudável e harmoniosa, permitindo que o  seu nascimento ocorra em condições dignas de existências. Determina, ainda, a articulação dos Poderes do Estado, organizações não governamentais e a sociedade civil para a construção de iniciativas de proteção do nascituro. “Defender a vida é ser um aliado da Deus. A vida é um dom de Deus e fazer a vontade DELE é a nossa missão aqui na terra”, falou.

A VIDA NÃO TEM PARTIDO E NEM RELIGIÃO

No mesmo entendimento de Fábio Meireles, a coordenadora do Movimento Bem-Querer em Sergipe, Lícia Melo destacou que a luta pela vida não tem partido e nem religião. “Todos devemos defendê-la, independente de quem somos e de onde estamos. Não podemos deixar de lutar para que a vida seja preservada desde o ventre”, disse ressaltando que o aborto é a primeira violência enfrentada pelo ser.

Para o procurador do Estado, José Paulo Veloso quando se fala em interrupção da gravidez, trata-se, na prática, de matar a criança e encerrar a gestação. “Estamos falando do direito à vida dessa criança que, ao contrário do que alguns pensam, não é um pedaço do corpo da mãe”, afirmou, frisando que o feto é um “indivíduo inigualável”.  Para ele, “ser humano é ser humano e é preciso ser preservado”.

Veloso mostrou dados de recente estudo feito com base em informações do Sistema Único de Saúde (SUS), segundo os quais, os casos de aborto levam a algumas consequências graves, dentre as quais, 250% de aumento de casos de hospitalizações psiquiátricas; 138% de registro de quadro depressivo e 60% de elevação no quadro de estresse pós-trauma.

MUITOS NÃO SE DISPÕEM A ABORDAR A TEMÁTICA

Na avaliação do coordenador do Movimento Brasil 200, Lúcio Flávio Rocha, a pauta é muito relevante, mas muitos não se dispõem a abordá-la.  “O Parlamento é a caixa de ressonância da sociedade e nos sentimos muito honrado em poder tratar dessa questão”, disse, ressaltando que a vida deve ser preservada em qualquer circunstância e todos devem levantar a voz para protegê-la.

O vereador por Aracaju, Carlito Alves considera o assunto sério e exige responsabilidade de todos.   “sou terminantemente contra a retirada de uma vida que não pediu para ser concebida, mas se está no ventre da mãe deve ser respeitada e preservada”, afirmou.

Participaram da sessão, ainda, o deputado estadual Luciano Pimentel, populares, representantes de congregações evangélicas, segmentos organizados, como o MBL e Acalanto, além de servidores da Câmara.

Da assessoria

Foto César de Oliveira

Leia também