Aracaju, 19 de abril de 2024
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Voluntários do Projeto Estrelas do Mar promove atividades para pessoas com deficiência

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“Eu sempre tive essa vontade de poder ajudar ao próximo. Vim do interior e fiquei encantada, então a partir daí, eu tive um enriquecimento tanto pessoal quanto profissional, já que eu sou formada em Educação Física. Eu, hoje como pessoa, consigo me colocar ainda mais no lugar do próximo”, relatou a voluntária e coordenadora das atividades do Projeto Estrelas do Mar, Francine Mocelin, que faz parte do Projeto há sete anos.

O Projeto Estrelas do Mar foi fundado no dia 26 de junho de 2011, sob a coordenação do cabo Byron Silva e da capitã Anne Bastos, visando ensinar a prática do bodydoarding e atividades físicas e lúdicas a crianças, jovens e adultos com deficiência. Iniciou com cerca de oito alunos e hoje acolhe uma média de 100 pessoas, contando com a ajuda de 90 voluntários. As atividades acontecem aos sábados, às 9h, no Solarium Bar e Restaurante, na Praia da Aruana, Bairro Mosqueiro.

A fundadora do Projeto, Anne Bastos, destacou a importância dos voluntários. “Sem os voluntários o Projeto não aconteceria. Quando nós pensamos no Projeto inicialmente, nós reunimos familiares nossos e eram essas pessoas que seriam os monitores, mas o número de alunos sempre foi crescente. Portanto, nós percebemos que o trabalho daquele voluntário contagia outra pessoa que se torna voluntária também. Então, nossa maior satisfação é saber que o Projeto Estrelas do Mar incentivou voluntários a criarem outros projetos”, pontuou.

Assim como Francine, Luã Oliveira, de 15 anos, também é voluntário do Estrelas do Mar e comentou como conheceu o Projeto. “Eu conheci o Estrelas através de amigos da minha sala do colégio, que já eram voluntários há algum tempo e me chamaram. Logo no começo, criei uma certa resistência, mas depois que vim pela primeira vez, não parei mais”, disse.

Há quase oito anos, o Projeto Estrelas do Mar promove atividades físicas e lúdicas para pessoas de diversas idades. Como o número de alunos cresceu de oito para 100, os coordenadores Byron Silva e Anne Bastos não dariam conta das ações sozinhos. Por isso, sem os voluntários o Projeto não aconteceria. Para estas pessoas que ajudam no cuidado com os voluntariados, surge o enriquecimento pessoal e profissional, além da empatia crescer a cada ação realizada e o primeiro contato estimular os próximos.

Por Vitória Lima de Almeida

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