“Eu enxergo a minha vida no esporte de forma evolutiva, lenta, mas com objetivos a curto e longo prazos. Eu sinto prazer em acordar às 4h da manhã para treinar e ver o sol nascer. Para muitos, pode ser algo simples, mas para mim é realmente gratificante e torna meu dia mais produtivo”. O depoimento do designer Ítalo Waxman Cunha Batista, 31 anos, retrata o amor dele pelo esporte. Ele é praticante do triathlon há pouco mais de dois anos, mas o interesse em cuidar da saúde começou com a corrida de rua.
O desejo de ter uma rotina saudável transformou a vida pessoal e profissional do baiano que mora em Aracaju há 18 anos. “O esporte tem se tornado um combustível para eu me manter motivado e continuar praticando a modalidade. O triátlon traz um reflexo positivo para minha vida. O relacionamento dentro de casa melhorou, hoje sou menos estressado, eu me alimento melhor, eu me preocupo mais com a saúde e isso acaba refletido na minha vida como um todo”, frisou.
O designer faz questão de ressaltar a superação pessoal e a importância de estar em movimento, de realizar uma atividade. “Eu participo de competições, mas não para disputar. O propósito é me superar, o principal adversário sou eu mesmo. A minha briga é para buscar resultados melhores em relação a provas feitas no passado. Para isso, procuro treinar bastante. A minha vida se resume ao triátlon. A minha esposa até brinca, diz para eu viver mais, ver os amigos porque eu só penso em treinar”, relatou.
Esses hábitos saudáveis também têm mudado a vida de outras pessoas. A atividade física mudou a vida de muita gente. É o caso da técnica de segurança do trabalho Débora Gleide dos Santos Lemos, 41 anos. Ela era sedentária, nem pensava em correr, mas foi o incentivo de um amigo que fez a aracajuana despertar para um novo caminho. “No início, comecei a correr na esteira, depois fui para a rua. Eu, hoje, sou apaixonada pela corrida. Quando termino os treinos, sinto uma alegria imensa. Às vezes, estou estressada, chego cansada do trabalho, calço o tênis e vou correr. Eu volto aliviada. É muito bom. A corrida faz parte da minha vida. Ela me fez ter outra visão do mundo”, colocou.
O que começou de forma despretensiosa tomou outros rumos. Débora Gleide participa de competições. Ela corre há três anos, só no ano passado subiu ao pódio 12 vezes. “Eu corro com acompanhamento de uma assessoria. Treino de três a quatro vezes na semana, além dos dois dias de musculação e fortalecimento. Este ano, com fé em Deus, tenho a meta de fazer a minha primeira maratona. Quero me realizar ainda mais e ampliar meu estoque de medalhas. Ao longo desses três anos, já ganhei mais de 50”, ressaltou.
O estímulo à prática da atividade física é visto com mais frequência em todos os cantos da cidade. Quem começa a se movimentar, incentiva o outro. Maria Auxiliadora Santana Pereira, de 53 anos de idade, por exemplo, recebeu o convite do irmão para pedalar, mas não tinha tempo. Passados alguns anos, a comerciante, casada e mãe de três filhos, encontrou um horário para a prática da atividade física. “O desejo de pedalar ficou adormecido durante um tempo. Demorou, mas agora é só felicidade. Nem penso em parar. Eu me sinto mais disposta e com saúde depois da pedalada”, contou.
Maria Auxiliadora faz parte de um grupo de ciclismo composto por 30 pessoas. A atividade ocorre, pelo menos, quatro vezes por semana. A turma percorre 30 km por dia. É uma rotina puxada, mas gratificante quando se tem amor pelo que faz. “Hoje, não me imagino sem o grupo. A gente pedala três horas por dia. Um incentiva o outro e ninguém pensa em desistir. É muito bom. Pedalar é vida”, destacou.
Fonte e foto assessoria