Aracaju, 18 de abril de 2024
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Sempre contei com seu apoio, declara Belivaldo a Chiquinho Gualberto

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Nesta quarta-feira, 22, o deputado estadual Francisco Gualberto recebeu o título de cidadão aracajuano da Câmara Municipal de Aracaju

O governador Belivaldo Chagas compareceu, na tarde desta quarta-feira, 22, à entrega do título de cidadão aracajuano ao deputado estadual Francisco Gualberto (PT). A solenidade ocorreu no plenário da Câmara Municipal de Aracaju. A propositura foi do ex-vereador Emanuel Nascimento. O prefeito em exercício de Aracaju e vereador, Nitinho Vitale, participou do evento.

Na ocasião, o governador afirmou que não poderia deixar de prestigiar o amigo e deputado Francisco Gualberto no momento de importante homenagem. “Construímos uma boa amizade desde que fomos colegas na Assembleia Legislativa e não poderia deixar de prestigiá-lo. Gualberto é um aliado nos embates políticos. Sempre contamos com o seu apoio quando é para defender os interesses da população sergipana e, especialmente, de Aracaju”, enfatizou.

Francisco Gualberto agradeceu ao governador  e destacou a amizade que os une desde quando foram colegas na Alese. “Somos parceiros políticos e defendemos o mesmo projeto para Sergipe, além de ter por ele uma admiração pessoal muito grande”, afirmou. Gualberto também agradeceu a presença da vice-governadora Eliane Aquino.

O presidente interino da Câmara de Vereadores, Thiago Batalha, disse que a homenagem é o reconhecimento da casa legislativa municipal ao político que sempre esteve ao lado do povo sergipano.

Gualberto fez um relato da sua história de vida e política. Ele nasceu no povoado Caípe Velho, em São Cristóvão, no dia 23 de maio de 1956. Veio para Aracaju em 1980. Em função de atritos com representantes da antiga Arena, na época da ditadura militar, teve que se refugiar na casa de um cunhado no bairro Sanatório, em Aracaju. relembra.

“Foi aqui que eu pude viver momentos muito diferentes na vida. Desde morar num quarto de vila, na rua Joaldo Barreto, no Santos Dumont, e passando por uma ocupação no bairro São Conrado, num período em que não tinha água, energia nem reboco nas casas”, recorda o parlamentar.

No início dos anos 1980, ele trabalhou como porteiro no edifício Flamboyant, na zona sul de Aracaju, na construção do edifício Saveiro, feito pela Norcon na rua Itabaianinha, e numa obra no Tecarmo. Após essa fase, estudou e conseguiu aprovação num concurso para a antiga Nitrofertil, hoje Fafen. “Dos três filhos que tenho, duas nasceram aqui em Aracaju. E foi aqui também que conheci grandes parceiros que me levaram a participar da construção do Partido dos Trabalhadores e posteriormente da Central Única dos Trabalhadores (CUT)”, disse.

Gualberto também foi vereador por Aracaju, sendo o segundo mais votado na eleição de 2000 (4.729 votos), quando Marcelo Déda também foi eleito prefeito de Aracaju. Em 2002 candidatou-se a deputado estadual e ficou como suplente, assumindo o mandato em 2003. Nas demais eleições conseguiu ser reeleito, estando agora no quinto mandato na Assembleia Legislativa.

Foi candidato a senador pelo PSTU em 1994 e obteve mais de 70 mil votos. “Foi um fato interessante porque naquela eleição votava-se em dois senadores e nós acabamos contribuindo para a eleição de José Eduardo Dutra (PT), já que eu tive 70 mil votos e a diferença dele para Lourival Batista foi de 14 mil votos”, relembra Francisco Gualberto. “Portanto, tive uma trajetória humilde, mas vitoriosa, dentro dos conceitos e princípios que me norteiam. E agora tenho duas cidades mães. Uma onde nasci e outra onde vivo e estou sendo criado na vida política, social e familiar”.

Para ele, a aprovação do título não deixa de ser o reconhecimento de todos os vereadores ao seu trabalho em favor da população da capital. “É uma simbologia muito grande de respeito que a sociedade tem por mim, mesmo compreendendo que temos adversários políticos. Mas o respeito fica expresso, assim como a gratidão e a felicidade”, concluiu Gualberto.

O deputado agradeceu a generosidade da Câmara Municipal por lhe conceder o título de cidadão aracajuano, ressaltando que não chegou aonde chegou sozinho.

Foto Mário Sousa

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