Nesta segunda-feira (27), ao conceder entrevista ao Jornal da 102 (Xodó FM Aracaju), o senador Rogério Carvalho (PT/SE) destacou que entre os projetos defendidos pelo bloco, está a Proposta de Emenda à Constituição, que trata do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) , a PEC 51 que aumenta de 21,5% para 26% o que será destinado aos estados. “Entre esta e a próxima semana, estaremos votando esse projeto que aumentará a destinação de recursos para o estado de Sergipe. Durante o nosso mandato serão R$ 4 bilhões. É um aumento progressivo de 1% ao ano, até atingirmos o patamar de 26%. Então, posso dizer que estamos dando vós ao povo de Sergipe no Senado”, afirmou.
Outros temas que segundo Rogério vêm sendo pautas das suas militância em Brasília, dizem respeito às BRs 101 e 163, a melhor divisão dos repasses da saúde e à criação de royalties da energia. “32 % de toda a energia do país é produzida no Norte e Nordeste e a região quase não recebe recursos por isso. A força do grupo fará a diferença”, pontuou.
Questionado pelos âncoras Eduardo Carvalho e Edicarlos Queiroz sobre a relação com o também sergipano e senador, Alessandro Vieira (Cidadania), o parlamentar disse que na política é comum existirem divergências ideológicas, mas que se faz necessário, manter o respeito em prol do interesse coletivo. “Eu não estou disputando quem faz o melhor mandato. Estou preocupado é na geração de recursos para tirarmos o Brasil da crise. Estou pacífico! Se você não dialoga com o seu colega, não há como trabalhar nos temas coletivos. É preciso acabar com a “ideologioze”, uma doença que interfere em um país que já está cambaleante. É preciso ter governança e pensar em todos; atuar com menos ideologia e mais trabalho”, afirmou.
Ao comentar ao processo eleitoral de 2020, em Aracaju, Rogério Carvalho rechaçou as informações de que o PT tenha rompido com Edvaldo Nogueira, no entanto, deixou claro que o PT terá candidatura própria. ” O PT não tem nenhum rompimento com Edvaldo, inclusive, participa da gestão. No entanto, por ser um partido grande é natural a nossa militância querer lançar candidatura própria.
Por Daniel Villas-Bôas – rede Xodó