Aracaju, 25 de abril de 2024
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GOVERNADORES DO NORDESTE DEFENDEM UNIDADE ENTRE ESTADOS E UNIÃO

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Em carta, gestores reconhecem a necessidade da reforma da Previdência e reivindicam a manutenção dos Estados na proposta, mas cobram aperfeiçoamento de questões controversas e se mostram contrários a pontos que podem prejudicar a população

Na noite dessa quinta-feira (06), o governador Belivaldo Chagas e demais governadores do Nordeste divulgaram uma carta em defesa da manutenção dos Estados na reforma da Previdência e na qual destacam os riscos de pontos da proposta, como a desconstitucionalização das regras de aposentadoria e o sistema de capitalização. No documento, os nove governadores nordestinos reconhecem a necessidade das reformas da Previdência, tributária, política e a revisão do pacto federativo e criticam o que chamam de divisionismo que “tem acirrado os ânimos e paralisado a nação”.

Na carta, os gestores ainda assinalam pontos de insegurança para o trabalhador brasileiro e reivindicam uma unidade nas ações, assim como um tratamento igualitário para todas as categorias. “Entendemos, além disso, que a retirada dos estados da reforma e tratamentos diferenciados para outras categorias profissionais representam o abandono da questão previdenciária à própria sorte, como se o problema não fosse de todo o Brasil e de todos os brasileiros”, aponta o documento.

Os gestores também afirmam haver divergências em relação às alterações previstas para o Benefício de Prestação Continuada (BPC) e para a aposentadoria rural, a qual consideram necessitar de atenção especial e proteção do setor público.

Além do chefe do Executivo estadual de Sergipe, assinam a carta os governadores de Alagoas, Renan Filho, da Bahia, Rui Costa, do Ceará, Camilo Santana, do Maranhão, Flávio Dino, da Paraíba, João Azevêdo, de Pernambuco, Paulo Câmara, do Piauí, Wellington Dias e do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra (PT).

Os governadores encerram a carta afirmando que há consenso em outros tópicos e dizem acreditar “na intenção, amplamente compartilhada, de se encontrar o melhor caminho”, assim como afirmam estarem “dispostos a cooperar, a trabalhar pelo bem e pelo progresso do nosso país”.

Leiam a carta na íntegra aqui.

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