Aracaju, 24 de abril de 2024
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Faese participa de reunião sobre Plano de Erradicação da Febre Aftosa

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A Federação de Agricultura e Pecuária do Estado de Sergipe – Faese está participando da 2ª reunião do Plano Estratégico do Programa Nacional de Erradicação da Febre Aftosa – PNEFA em Alagoas. O evento tem por objetivo apresentar novas estratégias e expor os desafios enfrentados na erradicação da febre aftosa no Brasil.

O Plano Estratégico foi criado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – MAPA para enfrentar os desafios da erradicação da febre aftosa, e consolidar a condição sanitária conquistada no país para contribuir com a proteção do patrimônio pecuário nacional produzindo o máximo de benefícios.

A presidente da Faese, Ivan Sobral, destaca a importância do Brasil ser zona livre de febre aftosa trazendo impactos econômicos positivos.

“A carne brasileira será mais valorizada depois da retirada dessa vacinação, o mercado exterior terá mais confiança no produto brasileiro. Uma expectativa muito grande para essa retirada da vacinação porque Brasil já é zona livre de febre aftosa e agora um passo importante para a pecuária brasileira”, pontua.

O presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Alagoas – FAEAL, Álvaro Almeida, enfatiza a importância de conhecer a situação de cada estado do Nordeste para adotar estratégias.

“É importante verificar a situação animal dos estados do Nordeste. Naturalmente, estamos curiosos para saber como Alagoas está e, a partir daí, verificar o que o setor produtivo pode fazer para, caso esteja bem, melhorar ainda mais; caso não esteja no mesmo nível dos demais estados, reunir o governo e outras instituições e discutir estratégias para que Alagoas alcance o seu lugar de normalidade na sanidade animal”, afirma Álvaro Almeida.

Avanços

Desde a última revisão do Plano Estratégico de Erradicação da Febre Aftosa, realizada em 1992, o programa passou por várias adequações e alcançando expressivos avanços como: eliminação da doença clínica há mais de 11 anos; ausência de transmissão/infecção viral demonstrada com auxílio de diversos estudos soroepidemiológicos realizados nos últimos anos; incorporação da absoluta maioria do rebanho em zonas livres com e sem vacinação e  forte participação e efetiva atuação da comunidade nas ações do Programa, principalmente através das campanhas de vacinação, em todo o país.

Por Adriana Freitas

Foto assessoria

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