Aracaju, 29 de março de 2024

Investigados e réus da Lava Jato tentam, mas Moro se sobressai no Senado

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Infelizmente o Brasil é de longe o “Pais da piada pronta”! Eis que o site The Intercept, desponta nacionalmente pela divulgação de supostas conversas mantidas por autoridades como o coordenador da força-tarefa da Lava-Jato, Deltan Dallagnol, e o então juiz e hoje ministro da Justiça, Sergio Moro. Foi a deixa para o Partido dos Trabalhadores e seus aliados passarem a tentar jogar a opinião pública contra as instituições, com o único objetivo de descaracterizar a Operação Lava Jato e beneficiar o ex-presidente Lula (PT), condenado e preso na sede da PF em Curitiba (PR).

Tudo isso já é público, já é do conhecimento de boa parte da sociedade. Mas, sem ter o que esconder, quando todos pensavam que iam deixa-lo acuado, eis que o ministro da Justiça, Sérgio Moro, vai falar à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado Federal e “joga por terra” uma série de ilações e especulações em torno do seu nome, sobretudo ao conteúdo revelado pelo site The Intercept. Bastante seguro em suas colocações, Moro não se intimidou diante das ofensivas de senadores do PT e de outros partidos que fazem oposição ao governo do presidente Jair Bolsonaro (PSL) e respondeu, prontamente, a todos os questionamentos.

Foi uma verdadeira “sabatina” com o claro intuito de pressioná-lo a, no mínimo, entregar o cargo e, “por tabela”, minimizar os efeitos da Operação Lava Jato. Como quem não deve, não teme (e nem treme), Moro desafiou que todas as acusações lhe impostas sejam provadas para que ele entregue o cargo. Sugeriu que o portal de notícias procure uma “fonte confiável” e isenta junto ao poder Judiciário, no Supremo Tribunal Federal (STF), para avaliar não “partes” ou “trechos” do conteúdo supostamente vazado, mas todo o material.

Moro também desmentiu vários fake News. De pronto ele surpreendeu dizendo que seu telefone já estaria à disposição dos órgãos fiscalizadores; ele também pontuou que a Polícia Federal segue fazendo uma investigação completamente isenta; atribuiu a hackers criminosos a divulgação de seus supostos diálogos; explicou que desde 2017 que deixou de usar o aplicativo Telegran e que as mensagens podem ser total ou parcialmente adulteradas.

Mas em meio a tantos questionamentos e respostas sem devaneios, um aspecto chamou a atenção de poucos setores da imprensa (a maioria não tem interesse em divulgar isso) e deste colunista: como surreal é o Brasil, sobretudo, o nosso Congresso Nacional! Enquanto juiz federal, Moro fez história ao mandar “gente graúda” para a cadeia, gente até então “inatingível”, que foi processado, julgado e condenado. Hoje, um dia histórico para a CCJ do Senado.

E não pelas respostas do ministro, e sim porque investigados e réus da Operação Lava Jato, que deveriam estar sendo arguidos sobre malfeitos cometidos num passado bem recente, hoje se postaram como se fossem “magistrados”, detentores da moralidade e da ética. Gente que é capaz de mentir descaradamente para seu eleitorado, que promete o) que geralmente não vai cumprir e que fez riqueza em cima da “mazela alheia”. Algumas dessas pessoas, elevadas pelo “voto democrático” de seus “bens”, se acham no direito de questionar alguém que, por sua atuação profissional, conseguiu despertar no brasileiro o sentimento de esperança, perdido em um “lamaçal”. Ah Brasil…

Veja essa!

O ex-deputado estadual Augusto Bezerra se apresentou nessa quarta-feira (19) e já cumpre pena no Presídio Militar de Sergipe. Ele foi para o Presmil na companhia de seu advogado Aurélio Belém e ficará em uma cela especial, de acordo com a decisão judicial. Augusto terá que cumprir mais de 12 anos de prisão ainda por conta das verbas de subvenção.

E essa!

Augusto Bezerra foi vereador de Aracaju e exerceu vários mandatos na Assembleia Legislativa. Sempre teve atuação destacada nos parlamentos e tinha como base eleitoral a capital. Sua assessoria jurídica tenta o mesmo “remédio jurídico” do ex-deputado Paulinho Hagenbeck Filho que já está usando a tornozeleira eletrônica e cumpre a mesma pena em prisão domiciliar.

Essa Fundação

Nas rodas políticas e empresariais um dos assuntos mais comentados é a gafe cometida pela Fundação Renascer que rescindiu um contrato que mantinha com a empresa de alimentação, sem sequer conceder direito ao contraditório.

Pagamentos atrasados

Homem de conduta ilibada, o presidente Wellington Mangueira “derrapou” quando em uma entrevista a uma emissora de rádio local admitiu o equívoco, mas tornou a acusar a empresa de fornecer alimentação com qualidade abaixo do previsível diante dos constantes atrasos de pagamento do galeguinho Belivaldo Chagas.

Cobrar como? 

Um grupo de empresários em um shopping da capital achavam hilária a cobrança do Estado já que ele não paga a quem deve e quer exigir qualidade e penalizar os empresários!

 Isso pode, Mangueira?

Este colunista, que já tratou deste mesmo assunto, questiona: quem estaria assessorando e orientando um homem tão experiente como o presidente a cometer tantos deslizes?

 Parente do chefe

A coluna apurou e tomou conhecimento que a chefe do setor de contratos não tem nenhuma formação para o exercício da função. Não é advogada e nem tem nenhuma outra profissão condizente com as atribuições que exerce! Uma fonte da Fundação comentou que jamais exerceu essa função na sua vida e que é, simplesmente, parente do Presidente!

Bomba!

Por conta dessa arrumação dentro da Fundação, o comentário é que, diante de tantas “travessuras”, nos próximos dias a empresa de alimentação vai exigir do “galeguinho” uma mega indenização! A informação é que o empresário anda angustiado por conta dos prejuízos de ordem material e moral causados em decorrência de procedimentos equivocados! Resta saber quem pagará a “conta” de tanto despreparo. Seu Wellington tem um nome e uma história a zelar!

Quem fornece?

Como esse caso já foi tratado aqui pela coluna, a pergunta que também não quer calar: quem está fornecendo a alimentação no momento? O fiscal ainda é o mesmo que houve o questionamento sobre supostas extorsões? Quem é o diretor administrativo/financeiro da fundação? Esse diretor tem autonomia e capacidade para o exercício da função ou a capacidade profissional é referendada por ser parente do Presidente, igual a chefe de contratos? Com a volta da antiga empresa, quem receberá a fatura? Falando em “Renascer”, isso lembra uma novela, mais parece “Casos de Família”…

 Galeguinho, galeguinho

O governador Belivaldo Chagas mandou um projeto de lei, aprovado pela Alese, que “desconcentra” da SEDURBS as licitações de até R$ 600 mil, mas apenas para a SEED. Estranhamente a medida não atingiu as demais secretarias do governo. Será que o “galeguinho” anda insatisfeito com a indicação feita pelo ex-governador Jackson Barreto (MDB) para comandar a SEDURBS?

Supersecretaria

Ou será que o governador está disposto a transformar a SEED em uma supersecretaria onde o gestor é tido apenas como uma “figura decorativa” e quem verdadeiramente manda é um diretor da confiança do “galeguinho”?

Exclusiva!

Só para não passar batido: no último dia 3, no Diário Oficial do Estado nº 28.201, foi publicado um extrato de dispensa de licitação assinado pelo presidente da CELOSE/SEED, Euler José Ribeiro Neto, no valor de R$ 141,4 mil. O interessante é que essa mesma comissão exige capacidade técnica e operacional das empresas que concorrem e participam das licitações, mas contratou uma empresa com cerca de cinco meses de aberta? Será que ela já possui a tal “capacidade técnica e operacional”? Só estamos de olho…

Alese I

Apesar de não ser uma pauta extensa de proposituras, os trabalhos legislativos iniciados na manhã dessa quarta-feira (19), se estenderam até o início da tarde com a apreciação e votação de projetos de autoria do Poder Executivo e de iniciativa dos próprios parlamentares.

Alese II

Os debates se intensificaram nas Comissões e em plenário sobre a proposta do governo que pede a contratação de operação de crédito junto ao Banco Daycoval S/A, no valor de até R$ 80 milhões para capitalização do Fundo Financeiro de Previdência do Estado (Finanprev/SE).

 Empréstimo I

A proposta foi aprovada por unanimidade, apesar de alguns questionamentos feitos pelo líder da bancada de oposição, deputado Georgeo Passos (Cidadania). Ele pretendia apresentar uma emenda ao projeto, mas mediante entendimento com o bloco governista, decidiu retirá-la e a votação procedeu sem interrupções.

Empréstimo II

Para tomar esse volume de recursos o governo deu como garantia a antecipação parcial de receitas estaduais futuras provenientes dos royalties e das participações especiais sobre o resultado da exploração de petróleo e do gás natural, a ser recebida pelo Estado de Sergipe no período de 36 meses. Estiveram reunidos os membros das Comissões de Constituição e Justiça; Economia, Finanças, Orçamento e Tributação; e Educação, Cultura e Desporto.

Outros projetos I

De autoria do Poder Executivo ainda foram aprovados os projetos que versam, respectivamente, sobre a doação de imóveis. O primeiro para a Companhia de Desenvolvimento Econômico de Sergipe (CODISE) o imóvel denominado “Fazenda Cuiabá” situado no município de Canindé do São Francisco; o segundo mediante cessão de uso, ao município de Tobias Barreto o imóvel localizado na Praça Abelardo Barreto do Rosário.

Outros projetos II

De autoria do deputado Samuel Carvalho (Cidadania) foi aprovado o projeto que torna a Associação Filarmônica União Lira Paulistana como Patrimônio Imaterial e Cultural do Estado; já da deputada Goretti Reis (PSD) passou o PL que institui o Dia do Policial Militar, Bombeiro Militar e Policial Civil Feminino do Estado; já de Zezinho Guimarães (MDB) foi aprovado o PL que declara as comemorações da Semana Santa, no município de Santa Luzia do Itanhy, como Patrimônio Imaterial e Cultural do Estado e as inclui no Calendário Turístico de Eventos Religiosos de Sergipe.

 Títulos

Também foram aprovados projetos de resolução concedendo Cidadania Sergipana. Do deputado Luciano Pimentel (PSB) para o delegado de Polícia Civil, Isaque Heverton Dias Cangussu; da deputada Goretti Reis para Enock Luiz Ribeiro da Silva; Salviano Augusto de Almeida Mariz e para Juliana Silva Santana Pereira.

Amintas I

O vereador Cabo Amintas (PTB) criticou as gestões do município e do estado em razão do descaso destinado aos agentes da segurança pública. “O policial militar, a vida inteira, quando ia pra reserva, levava os proventos do posto imediato. O cabo recebia os proventos de 3º sargento, assim por diante. E agora, o governador Belivaldo Chagas além de não ceder nada, já que os policiais militares estão há 6 anos sem reajuste, mais uma vez desrespeita a segurança pública”.

Amintas II

“Os policiais militares se manifestaram em vigilância em frente ao Ipes Previdência e amanhã os policiais civis estarão em frente ao palácio de despacho”, afirmou, mostrando aos colegas de Casa o vídeo de um depoimento inflamado durante a manifestação militar e imagens de manifestação em assembleia civil que trazia gritos de ordem como: “se não negociar, a polícia vai parar”.

 PSOL I

O PSOL, por nota pública, repudia a ação violenta da polícia militar de Sergipe contra a manifestação organizada na última sexta (14), em frente a garagem da Progresso. “Logo no início da manifestação, sem qualquer diálogo, a polícia militar partiu para ofensas e agressão física contra os manifestantes, inclusive efetuando diversos disparos e ameaçando com bombas. Mesmo assim, a manifestação prosseguiu pacífica até a chegada na garagem da Progresso. Entretanto, a polícia militar aumentou seu efetivo e novamente ameaçou atirar em todos os manifestantes caso a manifestação continuasse”, denuncia a nota.

 PSOL II

O partido segue dizendo que “diante do grau de violência por parte da polícia militar e pela preservação da integridade física das pessoas, a manifestação decidiu se retirar da garagem da Progresso por volta das 5h. Diferente das outras garagens de ônibus, onde o diálogo prevaleceu entre todas as partes, na garagem da progresso a polícia militar montou uma verdadeira operação de guerra contra a manifestação. Pela tarde, novamente a polícia militar atuou com toda truculência. Os policiais do GETAM, por diversas vezes, colocaram suas motos para cima das pessoas que caminhavam e utilizaram spray de pimenta contra os manifestantes, mesmo com a presença de muitos idosos e crianças”.

 Repúdio

Por fim, a nota do PSOL diz que a legenda repudia “essa violência e responsabilizamos o comando da Polícia Militar e o governador Belivaldo Chagas por essa covardia institucional. Exigimos uma audiência pública com o governo do estado e a polícia militar para tratar do livre direito de expressão e manifestação. Continuaremos firmes na luta contra a reforma da previdência e pelos nossos direitos”. Feito o registro!

Seguro de vida

O deputado federal Fábio Henrique (PDT) foi relator de um projeto e autor de um substitutivo que cria a obrigatoriedade do seguro de vida para os profissionais de segurança pública. O projeto foi aprovado pela Comissão de Segurança Pública, e torna o seguro obrigatório nos diversos âmbitos da Federação (União, Estados e Municípios).

Fábio Henrique

Uma das bandeiras do deputado sergipano tem sido a segurança pública. Fábio Henrique defende que “em caso desses profissionais tombarem em serviço, a família terá um seguro para que possa viver com dignidade. Estamos trabalhando pela segurança do nosso país e do nosso estado”.

Incluídos

Estão incluídos nessa lei os policiais militares, bombeiros militares, policiais federais, policiais rodoviários federais, policiais ferroviários federais, os agentes penitenciários, agentes socioeducativos e os agentes de trânsito. O substitutivo do deputado Fábio Henrique incluiu também os guardas municipais.

William Fonseca

Liderança comunitária do Conjunto Augusto Franco, em Aracaju, o jovem William Fonseca está colhendo assinaturas para um abaixo-assinado e vai oficiar o prefeito de Aracaju requerendo uma audiência para evitar a derrubada das muretas, que já existem há quase 30 anos, em frente à Paroquia José de Anchieta. “Se abrir ali, os carros vão estacionar e virará um caos para os fiéis. Sem contar que ali em frente também funciona uma creche com crianças”. A solicitação é muito justa e atende toda a comunidade.

Maria do Carmo

A senadora Maria do Carmo Alves (DEM) foi indicada como membro titular da Comissão Mista de Combate a Violência Contra a Mulher, no Senado da República. “Essa é uma questão crucial e vamos trabalhar para a implementação de políticas públicas que visem a efetivação desse combate. Não podemos tolerar mais tamanha violência”, disse Maria.

CRÍTICAS E SUGESTÕES

habacuquevillacorte@gmail.com e habacuquevillacorte@hotmail.com

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