Aracaju, 19 de abril de 2024
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Ademi/SE confia no crescimento real da construção civil

Em recente pesquisa a Confederação Nacional da Indústria divulgou que a construção civil no Brasil está otimista. Na avaliação da CNI, o aumento do otimismo no último mês se deve à melhora das perspectivas dos empresários em relação ao desempenho das empresas e da economia nos próximos seis meses.

Para falar sobre o assunto que afeta diretamente o mercado imobiliário sergipano, o Caderno Mercado entrevistou Henrique Côrtes, presidente da Associação dos Dirigentes das Empresas do Mercado Imobiliário de Sergipe (Ademi/SE).

A entrevista:

Caderno Mercado Henrique, a realidade nacional divulgada pela CNI pode ser sentida aqui no Estado de Sergipe? Esse otimismo do setor pode resultar em melhoria da economia, como na época dos tempos áureos do setor imobiliário, que já esteve em plena expansão?

Henrique Côrtes – Não temos pesquisa especifica sobre isso, mas acredito que sim. Tanto é que promoveremos a quinta edição da Feira de Imóveis Ademi/SE no segundo semestre, o que demonstra a confiança e o otimismo do empresariado sergipano de que podemos retomar o crescimento do mercado, reaquecendo-o através de iniciativas positivas e propositivas como esta.

CM – Existe a possibilidade de prever alguma expectativa para novos empreendimentos, com projeção para o crescimento no nível da atividade como um todo, tanto nos serviços, como na contração, matéria-prima para os próximos seis meses em Sergipe?

HC  Após um forte período de contração, vejo com otimismo o segundo semestre para o mercado imobiliário, com possibilidade de que novos empreendimentos sejam lançados sim. Lembrando que o ciclo de construção é longo e que contratações de mão de obra, bem como a compra de materiais, acontecem somente após as etapas de aprovação, lançamento, período de comercialização e, finalmente, a obra.

CM – Qual a expectativa real do setor em relação à situação atual dos negócios imobiliários e da economia aqui no Estado?

HC – Os negócios imobiliários estão intimamente atrelados à recuperação da economia. Acredito que, com a aprovação das reformas estruturantes em curso, a recuperação da economia é consequência direta, com reflexo imediato no setor imobiliário. Convém salientar que o setor continua estruturado e, a qualquer sinal efetivo de recuperação, ele responderá com a eficiência que o caracteriza.

CM – A CNI avaliou que, apesar do otimismo, os empresários da construção civil “ainda estão pouco dispostos a fazer investimentos”. Isso é cautela diante da economia brasileira que ainda não alavancou o quanto se apostou?

HC– Temos que diferenciar otimismo com decisão de investir. Por outro lado, o primeiro passo para que se tome a decisão de investir é estar otimista.

(Por Caderno Mercado – https://cadernomercado.com.br)

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