Aracaju, 8 de julho de 2025
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Belivaldo Chagas afirma que “greve do fisco neste momento é falta de compromisso”

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O  governador Belivaldo Chagas (PSD) voltou a lembrar que está atento aos problemas do estado mas que “eu tenho o meu relógio para seguir e é preciso entender que todas as categorias são importantes e eu estou preocupado com as finanças e se não tenho dinheiro para pagar o 13º de 2019, como vou dar aumento?. Uma greve nesse momento é falta de compromisso com o estado por aqueles que querem reajuste por produtividade”, explicou.

A afirmação de Belivaldo foi feita na manhã desta segunda-feira (01) durante entrevista aos radialistas Priscila Andrade e André Barros e segundo o governador “eu não tenho um centavo para pagar o 13º 2019 dos servidores e como vou conceder reajuste de servidores? Qual é o gestor que não quer conceder aumento?. Tem fornecedor que está há três meses sem receber. E isso é porque eu não quero pagar?”, questionou o governador.

Belivaldo garantiu que tem a atenção voltada para todas as categorias a exemplo do Sintasa, Sintrase, Sinpol, “enfim, a todos e é preciso entender que eu não posso gastar por conta. Veja, Sergipe tem seis bilhões para receber, agora isso é da Lei kandir e a gente não sabe quando vai receber. Portanto eu não posso gastar por conta”, explicou.

Ainda durante a entrevista, o governador fez questão de deixar claro que o “governo do estado não se resume só a mim. Os secretários estão preparados para atender e estão recebendo as categorias e claro que a palavra final é nossa. Quero deixar claro que todos tem autonomia, estão preparados e estão abertos ao diálogo. Veja, eu quero que vocês vejam os salários dos servidores do Fisco. Procure saber quanto ganha Pedrosa”, orientou o governador, voltando a lamentar que a greve do Fisco causará prejuízos aos cofres públicos “e isso é lamentável”.

Sobre a situação financeira do estado, Belivaldo ironizou ao questionar: “eu devo estar sentado em cima do dinheiro. Quem é que está no governado e não quer resolver?. O problema é que só fazem conta do que entra e não do que sai, daquilo que o estado tem e está pagando”, disse.

Belivaldo também brincou quando se referiu à Sergás. “Eu encontrei uma cabeça de jegue enterrado na Sergás, mas agora vamos ter uma solução”.

Ai final da entrevista Belivaldo Chagas comunicou que a Deso irá promover um Programa de Demissão Voluntária e para isso, a empresa deverá contrair um empréstimo para quitar.

O governador encerrou a entrevista afirmando que está disposto a receber todas as categorias para o diálogo, porém disse que não há possibilidade de reajuste, embora segundo ele “todos merecem, mas é preciso entender que o estado não tem condições”.

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