Aracaju, 14 de maio de 2024
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MACHADO: DEMOROU, MAS ENTENDERAM A IMPORTÂNCIA DA METODOLOGIA

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Essa semana, o Governo Federal anunciou alterações importantes na metodologia de envase, distribuição de venda do gás de cozinha, que, até então, só é disponibizado ao consumidor em botijões de 13 quilos.

A ideia é permitir a venda fracionada do gás, barateando o preço do botijão. Essa mesma ideia foi apresentada pelo ex-deputado federal José Carlos Machado, DEM, quando ainda estava na Câmara.

Na época, Machado propôs tanto a venda fracionada do gás de cozinha quanto a devolução do valor correspondente ao resíduo de gás que geralmente resta nos vasilhames, o que hoje não é possível e gera grandes lucros aos engarrafadores, mas muitos prejuízos ao consumidor.

“Ambos os projetos tinham o mesmo objetivo de não penalizar o consumidor e possibilitar que compre o que pode pagar”, explica Machado.

Segundo ele, estudos da época apontaram que sempre sobram, em média, 200 gramas nos vasilhames, o que, em valores de hoje, renderia um abatimento de cerca de R$ 1,20 a cada consumidor.

“Não é muita coisa, mas se você parar para pensar quantas pessoas compram um botijão mensalmente, vai ver que esse valor acabaria fazendo, sim, diferença”, justifica Machado.

A ideia seria que, em vez de passar vendendo os botijões, as empresas disponibilizassem postos de abastecimento, como ocorre com o gás veicular, disponível em postos de combustíveis.

No entanto, nenhum dos projetos chegou a ser aprovado. “Tivemos muitas reuniões, muitas discussões, mas acabou que saí da Câmara, em 2010, e nada havia sido definido. Com o fim do meu mandato, os projetos foram arquivados”, afirma.

Agora, ele torce para que as medidas tenha segmento. “Não importa de quem são os projetos, o que importa é que as mudanças aconteçam”, ressalta.

Por Tanuza Santos

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