Aracaju, 7 de julho de 2025
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IRRITADO, JUIZ AFIRMA QUE : “JORNALISMO RESPONSÁVEL – É O QUE QUEREMOS”

O juiz de direito da Comarca de São Cristóvão, Manoel Costa Neto, usou as redes sociais na manhã desta terça-feira (30) para fazer ao desabafo, ao ver seu nome citado em alguns órgãos de imprensa. “Por ser Juiz não posso e, como pessoa, não devo me envolver”, diz o magistrado.

Por conta dessa veiculação com seu nome, o juiz Costa Neto afirma que “terei que promover ações judiciais para me precaver até de punição pelo CNJ. Estou pedindo o apoio da AMB (Ass dos Magistrados do Brasil), e da AMASE”.

Veja na íntegra ao nota do juiz

Tenho uma filha de 31 anos, Bacharela em Direito, casada, mãe de família, independente, dona do seu nariz, portadora do predicado da honestidade a toda prova, que resolveu entrar na Política partidária e concorrer à Prefeitura de Riachao do Dantas. Não é um projeto meu, mas dela. Como pai, sei muito bem as agruras de uma campanha com baixaria e até pornografias como é a politicagem de Riachao. Por ser Juiz não posso e, como pessoa, não devo me envolver. Não voto em Riachao, não peço voto a ninguém, nem a meu irmão, quanto mais aos outros do povo. Sou Trabalhador de um Centro Espírita que agrega centenas de pessoas das mais diversas opções políticas, onde o tema política não entra. Não admito ataques pessoais aos candidatos, nem a Manuela e nem a opositora Simone, pois são mulheres decentes e honradas, não devendo sofrer ataques de moleques da politicagem.

É proibida qualquer atuação político-partidaria a Juízes. Assim tenho me comportado.

Mesmo assim, aparecem os maledicentes e me vinculam ao processo. No último sábado, através do Vereador José Cosme de Carvalho, reprimi uma maldosa vinculação do meu nome à campanha. Que fique claro: não reprimi quanto à qualidade das pessoas da Coligação Partidária. Mas o cidadão maledicente resolveu colocar na imprensa. Estou agora sendo alvo de ataques dos Portais de notícias, Infonet e Fazaju, como se estivesse a defender a Coligação. Nada a ver, o que eu luto é para não ver meu nome envolvido, pois poderá me causar problemas administrativos. As publicações dos referidos Portais não obedeceram regras básicas do exercício do jornalismo, embarcando na maledicente versão trazida pelo referido cidadão. Não recebi um só telefonema que me desse a oportunidade de explicar que minha indignação é quanto ao envolvimento do meu nome. As maldosas publicações dos jornalistas, sem ouvir a outra parte, trouxeram e trarão constrangimentos pessoais e profissionais.

Terei que promover ações judiciais para me precaver até de punição pelo CNJ. Estou pedindo o apoio da AMB (Ass dos Magistrados do Brasil), e da AMASE.

 

 

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