CUT constrói novo protesto na manhã desta quinta-feira, dia 1º de agosto, contra a impunidade e em defesa da imagem do Tribunal de Contas de Sergipe
Na manhã desta quinta-feira, dia 1º de agosto, a partir das 8h30, a Central Única dos Trabalhadores (CUT/SE) vai ocupar a porta do Tribunal de Contas do Estado (TCE) pela terceira vez, levando pizza e doce de leite. O objetivo do protesto é demarcar a luta contra a impunidade, referente ao resultado da Operação Navalha que desvendou um esquema de corrupção envolvendo o então conselheiro do TCE, Flávio Conceição.
Na ocasião, o conselheiro foi afastado e aposentado compulsoriamente acusado de envolvimento no desvio de verbas públicas relacionadas à duplicação da adutora do Rio São Francisco. No entanto, todos os envolvidos foram inocentados no ano passado por invalidação das provas e a defesa de Flávio Conceição ingressou com pedido de retorno do ex-conselheiro ao TCE, mas o Ministério Público Federal recorreu da sentença e ainda não há definição sobre o assunto.
No dia 4 de julho, a Coordenadoria Jurídica (Conjur) do Tribunal de Contas do Estado (TCE) emitiu um parecer de que será o conselheiro Clóvis Barbosa quem deve deixar o Tribunal de Contas, em eventual retorno do conselheiro aposentado Flávio Conceição. Mas o TCE ainda não decidiu sobre os pedidos formalizados por Flávio Conceição para retornar ao TCE nem sobre os questionamentos feitos por Clóvis Barbosa que ingressou com embargos de declaração questionando sua saída caso Flávio Conceição retorne ao TCE. Por duas vezes foi adiado o julgamento dos embargos do conselheiro Clóvis Barbosa que possivelmente será votado nesta quinta-feira, dia 1º de agosto.
O presidente da CUT/SE, professor Rubens Marques, compreende que um possível retorno de Flávio Conceição prejudicaria a imagem do TCE. “A CUT não tem interesse de atacar a imagem do tribunal. Ao contrário, precisamos de um TCE forte, atuante e respeitado por toda a sociedade sergipana para poder cobrar transparência das contas públicas em todos os municípios, assim como fiscalizar a devida aplicação da verba pública em saúde, educação e demais serviços públicos que atendem à população”, destacou.
por: CUT/SE