da Agência Brasil
Trump havia indicado que pretendia nomear o Brasil como aliado preferencial extra-Otan quando o presidente Jair Bolsonaro visitou a Casa Branca em março.
O status dá ao Brasil o direito de tornar-se comprador preferencial de equipamentos e tecnologias militares dos Estados Unidos, além de participar de leilões organizados pelo Pentágono. A medida também abre caminho para a colaboração no desenvolvimento de soluções de defesa e o aumento dos intercâmbios militares e a realização de manobras conjuntas entre as Forças Armadas dos dois países.
Itamaraty
Em nota, o Ministério das Relações Exteriores disse que a classificação estabelece um arcabouço de cooperação de longo prazo com os Estados Unidos, facilitando o acesso a produtos de defesa para equipar as Forças Armadas e a cooperação de forma preferencial e estratégica com o país norte-americano.
“A designação deverá favorecer o aprofundamento das relações bilaterais em defesa, fortalecendo a aproximação já em curso entre o Ministério de Defesa brasileiro e o Departamento de Defesa dos EUA, particularmente no que tange ao acesso e desenvolvimento conjunto de tecnologias e projetos e a uma maior integração da cadeia produtiva das bases industriais de defesa nos dois países”, informa o Itamaraty.