Agentes cumprem 30 mandados de prisão na operação Cravada
Por Agência Brasil
As ações que têm apoio do Ministério Público do Estado do Paraná, do Departamento Penitenciário Federal, Secretaria de Administração Penitenciária do Estado de São Paulo e Polícia Militar do Estado de São Paulo, ocorrem em mais de 15 municípios.
Núcleo financeiro do crime
De acordo com a assessoria da PF, a investigação teve início em fevereiro deste ano, a partir de informações sobre a existência de uma espécie de núcleo financeiro da facção criminosa estabelecido na Penitenciária Estadual de Piraquara, no Paraná. O grupo era responsável por recolher e gerenciar as contribuições para a facção criminosa em todo o território nacional.
Investigadores afirmam que o dinheiro era usado para pagar a aquisição de armas de fogo e de entorpecentes, além de providenciar transporte e manutenção da estadia de integrantes e familiares de membros da facção em locais próximos a presídios.
Os pagamentos, chamados de “rifas”, eram repassados por contas bancárias, de maneira intercalada, com uso de medidas para dificultar o rastreamento. A investigação indica a circulação de aproximadamente R$ 1 milhão por mês nas diversas contas utilizadas pelo grupo.
Foram identificadas e bloqueadas mais de 400 contas bancárias suspeitas em todo o país. Os investigados devem responder por tráfico de entorpecentes, associação para o tráfico e organização criminosa.