Aracaju, 19 de abril de 2024
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Especialista destaca importância do diagnóstico precoce para tratamento de doenças cardíacas

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O coração é no mundo ocidental a raiz dos sentimentos, logo, a cardiologia é uma especialidade romantizada por muitos. Nesta quarta- feira, 14, é celebrado o Dia Nacional do Cardiologista, data que tem por objetivo reforçar a importância do trabalho deste profissional, além de também alertar a população sobre os cuidados que devem ter com a saúde do coração.  A profissão exige muita dedicação ao paciente, e é cheia de desafios, como conta o cardiologista do Hospital de Urgência de Sergipe (Huse), gerenciado pela Secretaria de Estado de Saúde (SES), Renato Mesquita.

“O cardiologista tem uma atuação muito ampla na vida do paciente. Lidamos com doenças que têm Inter-relação com outros cenários como diabetes, as próprias doenças psiquiátricas como ansiedades e depressão. Temos uma interface grande com eles. A doença cardiovascular é multifatorial e perpassa pela qualidade de vida do paciente, desde sua área familiar até o diagnóstico”, conta.

Todos, em qualquer idade e lugar necessitam dos serviços oferecidos pelo médico cardiologista, independentemente do seu tipo de vida, seja atleta ou sedentário, é importante ir ao cardiologista regularmente.  As doenças que acometem o coração são desde arritmia cardíaca até insuficiência cardíaca e outras. Deste modo, o cardiologista é o médico profissional responsável por se ocupar do diagnóstico e do tratamento de doenças e disfunções relacionadas com o sistema cardiovascular. Eles também orientam os pacientes sobre hábitos do dia a dia.

“No lado prático, nós somos responsáveis por tratar as doenças crônicas degenerativas que mais matam no mundo, que é o colesterol alto, a pressão alta, que corresponde a uma carga de óbitos razoavelmente grande. É possível ver o impacto positivo da vida desses pacientes com o tratamento medicamentoso, mas converso com os meus pacientes que o mais importante não é o remédio que você toma, e sim o que você faz associado a essas medicações. Encaro o cardiologista como um grande educador de saúde. Temos todos os dias o trabalho de orientar os pacientes a tomar uma medicação, como também de fazer essas mudanças de hábitos de vida tão importante”, disse o médico

O médico Renato Mesquita, destaca a paixão pela profissão. “Além de cardiologista sou professor, então a paixão que eu tenho pela especialidade, pelo ser médico é grande. A cardiologia é só mais uma ferramenta dentro do arsenal que temos como médico. Quando a gente se coloca na capacidade de mudar a vida do doente, com a palavra, orientações e remédios temos o orgulho, prazer e vivacidade de ser cardiologista”, finaliza.

Fonte e foto assessoria

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