Aracaju, 16 de abril de 2024

SES analisa implantação de Programa  para mutirão de cirurgias eletivas

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O secretário de Estado da Saúde, Valberto de Oliveira, recebeu em seu gabinete na tarde de terça-feira, 14, equipe de médicos do estado da Bahia responsáveis pelo desenvolvimento do programa “Mutirão de Cirurgias Eletivas”. O objetivo do encontro foi a apresentação do projeto para que, após avaliação da proposta pela Secretaria de Estado da Saúde (SES), seja implementado em Sergipe. Essa ação poderá colaborar com a diminuição das demandas reprimidas para a realização das cirurgias eletivas e, consequentemente, a redução do número de pacientes em filas de espera.

“Tivemos a segunda reunião com a equipe da Bahia e eles nos apresentaram o projeto. Achamos interessante e vamos prosseguir com a nossa avaliação para que, no próximo dia 23, tenhamos de forma mais concreta as propostas e a tomada de decisão. Espero que dê certo para que a gente possa zerar essas filas de cirurgias eletivas”, comentou Valberto.

Na Bahia, unidade federativa que possui 417 municípios, o projeto que faz parte de um dos programas do Governo Federal, com a participação do Governo do Estado, já existe há 4 anos e apresenta excelentes resultados com a redução do grande volume de demanda reprimida de pacientes que precisam de cirurgias eletivas como, por exemplo, de pedras na vesícula, miomas, hérnias, tireoide e cirurgias pediatras.

De acordo com médico, cirurgião-geral, gestor em saúde pública e responsável pela elaboração de projetos destinados à Saúde Pública, Paulo Sergio de Andrade, o programa absorve a equipe do próprio estado, com a interiorização da saúde. “Os hospitais, a nível da capital, são superlotados habitualmente, então a gente leva os equipamentos e os profissionais para executar esses serviços no interior, já que existe uma ociosidade de leito, mas não tem equipamento nem profissional, essa política de interiorização é que faz a viabilidade do projeto. Nós elaboramos uma visita técnica aos Hospitais Regionais, dentro do hall de unidades hospitalares que o estado ou município disponibiliza, para, depois desse relatório, fazer uma programação de acordo com as macro regiões do estado”, explicou Paulo Sérgio.

Além de absorver a demanda reprimida o programa visa, também, realizar a busca ativa a fim de atender pacientes que ainda não foram diagnosticados. “Com as unidades móveis, as carretas, a gente consegue fazer o pré-operatório desses doentes, exames de eletrocardiograma, ultrassonografias, exames laboratoriais preventivos, ginecológicos, as consultas médicas, então a gente faz uma pulverização desse atendimento em todo o interior do estado, fazendo um levantamento dessa demanda. Através desses exames a gente vai identificar essas pessoas que ainda não estão diagnosticadas. Depois a gente escolhe um ou dois locais para a realização das cirurgias”, comentou o médico.

Para a coordenadora da Rede de Atenção Pré-Hospitalar e Hospitalar da SES, Jurema Viana, “esse projeto de mutirão de cirurgias eletivas oferece uma estrutura muito boa, conforme o que foi apresentado, com a oferta do pré-operatório, consultas, exames e transoperatório, que é o procedimento em si, com o acompanhamento em pós-operatório imediato, com consultas pós-operatórias já estabelecidas”, concluiu.

Fonte e foto assessoria

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