Aracaju, 18 de abril de 2024

Com traquejo na condução da articulação política, Edvaldo consolida projeto da reeleição

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Na sede administrativa da Prefeitura de Aracaju, na segunda-feira, dia 19, o prefeito Edvaldo Nogueira (PC do B) anunciou o Plano de Recuperação das Ciclovias da cidade, em solenidade prestigiada pelo deputado federal e presidente regional do PT João Daniel.

No dia seguinte (20), em Brasília, reunido com o ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni (DEM), Edvaldo pediu agilidade no envio, ao Senado Federal, da proposta apresentada pela Prefeitura para captar um financiamento de R$300 milhões junto ao BID, em encontro intermediado pelo deputado federal Laércio Oliveira (PP), que o acompanhou.

Embora o recorte temporal acima seja de apenas dois dias, retrata com exatidão a singularidade da articulação política do prefeito da capital, que, com perspicácia, goza do apoio dos que se apresentam à direita, no centro e à esquerda do espectro político, como resta evidenciado ao se observar sua agenda de trabalho.

Sem fazer distinção por sigla partidária, ao buscar o apoio de parlamentares para tocar a administração e viabilizar a liberação de recursos para o município, Edvaldo soube conservar o apoio de praticamente todo o bloco que contribuiu para a sua vitória, em 2016, ao lado de Eliane Aquino (PT), e tem agregado novos aliados à base que lhe dá sustentação política.

E foi com esse gingado de cintura que, ainda em 2017, fez do deputado federal André Moura (PSC) um dos principais aliados de sua gestão, mesmo este sendo, à época, líder do Governo Temer no Congresso, um político mais que próximo do presidente que sucedeu a petista Dilma Rousseff a partir de um golpe parlamentar.

Isso é um absurdo!, bradaram estrelados petistas ao torcerem o nariz para a aliança recém inaugurada pelo prefeito. Contudo, a elasticidade da articulação política que Edvaldo empreende, desde lá atrás, se mostra muito bem-sucedida em termos de resultados práticos e, sobretudo, quando comparada às articulações dos grupos que lhe fazem oposição, os quais assistem, desnorteados, o fortalecimento do bloco governista.

“Temos que pensar na cidade, independentemente de quem esteja no poder. O que, muitas vezes, apequena o desenvolvimento é colocar as divergências políticas em primeiro lugar. No comando da Prefeitura, tenho agido diferente, pensando no bem da população”, ressaltou Edvaldo, ainda em 2018, ao falar sobre a liberação de R$400 milhões para o município conquista a partir da atuação e empenho de André junto ao Governo Federal.

Com o republicanismo que o faz abrir as portas do gabinete a todos aqueles que se dispõem a ajudar a administração municipal, apesar de ter assumido um governo com mais de meio bilhão de reais em dívidas, Edvaldo conseguiu, ainda na primeira metade do mandato, transformar a cidade num imenso canteiro de obras, da zona Norte à zona Sul, qualificando e transformando a infraestrutura urbanística da capital sergipana.

Dialogando da esquerda à direita, bem à sua maneira – acertada, convenhamos -, Edvaldo fortalece politicamente seu nome, e com isso se projeta bem à frente daqueles que ensaiam concorrer à sua sucessão.

Mesmo que o foco seja, por ora, apenas a administração, o prefeito dá passos largos e seguros rumo à conquista de mais um mandato, pois, com o considerável volume de obras que terá entregue à população até meados de 2020, o eleitorado, sem dúvida, há de reconhecer nas urnas o resultado desse trabalho planejado que executa em todo o município.

Por. Luísa  Passos

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