Aracaju, 19 de abril de 2024
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CDL E FCDL ENXERGAM MELHORA DO COMÉRCIO COM LIBERAÇÃO DO FGTS

dinheiro

A liberação do saque do FGTS e cotas do PIS-Pasep por parte do governo Federal aos trabalhadores brasileiros, que poderão sacar até R$ 500 a partir de 13 de setembro, que tem conta na Caixa Econômica, e 18 do mesmo mês, para quem não possui conta, já deixa animados os lojistas sergipanos, ao ver nesse “novo boom” uma chance real de crescimento nas vendas, emendando com os meses de outubro, novembro e dezembro, considerado “pico” dos negócios no comércio.

A previsão do “bom aquecimento” parte da CDL/Aracaju e da FCDL/Sergipe, que prevêem um aumento nas vendas diante da possibilidade de, em Sergipe, segundo dados da Caixa Econômica Federal (CEF), ocorrer a circulação de R$ 120 milhões com o pagamento das cotas do FGTS aos trabalhadores.

“Com 500 reais certamente ninguém fará grandes compras individualmente, mas se juntarmos o coletivo de trabalhadores que receberão esta quantia aqui em nosso Estado, isto já é um grande fato para movimentação dos negócios e compras. Sem dúvida, o comércio será o maior beneficiado”, aposta Edivaldo Cunha, que preside a FCDL.

Dados do SPC – Para emendar esta perspectiva de somação às vendas com o último trimestre do ano – outubro, novembro e dezembro – o banco de dados do SPC/Brasil, controlado em Aracaju pela CDL, diagnosticou um aumento nas consultas da ordem de 4,2% de 01 a 26 de agosto deste ano se comparado ao mesmo período do ano passado. Foram mais de hum mil consultas a mais.

“Significar dizer que houve uma movimentação em agosto, embora pequena, mas não estagnou. Com o FGTS vamos ter uma movimentação bem maior. Parte desse dinheiro será gasto em novas compras ou pagamento de dívidas, habilitando os trabalhadores a novos créditos na praça”, crê Brenno Barreto, presidente da CDL/Aracaju.

Para as entidades lojistas, essa “animação” da liberação dos recursos por parte do governo Federal também vai gerar o aquecimento da economia e um impulsionamento às vendas do fim de ano, considerado o “ápice” do comércio brasileiro. Também é neste período que o comércio contrata novos trabalhadores, diante dos chamados “empregos temporários”.

Por Elton Coelho

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